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Varíola dos macacos: ES confirma 8° caso e investiga mais de 60

Varíola dos macacos: ES confirma 8º caso e investiga mais de 60

Nova infecção é de um morador de Vitória, com idade entre 30 e 39 anos; no Estado, a doença continua restrita a adultos e à região da Grande Vitória

Publicado em 18 de agosto de 2022 às 13:23

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Espírito Santo confirmou mais um caso de varíola dos macacos, chegando ao total de oito infectados. Desta vez, trata-se de um homem adulto, com idade entre 30 e 39 anos, morador de Vitória. A atualização foi feita nesta quinta-feira (18), por meio de um boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Além dos oito casos confirmados, o Estado investiga outros 67 casos suspeitos de monkeypox e já descartou 48 notificações. Por enquanto, a doença segue restrita a adultos (com idades entre 20 e 69 anos) e moradores da Grande Vitória: são quatro casos na Capital, dois em Guarapari e dois em Vila Velha.

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Boletim de 18 de agosto de 2022

Boletim epidemiológico sobre a varíola dos macacos  divulgado no dia 18 de agosto pela Sesa

Tamanho de arquivo: 511kb

Ainda conforme o boletim, a maioria das pessoas diagnosticadas com varíola dos macacos em território capixaba não teve contato com alguém que teve a doença, nem sequer a suspeita dela. Os sintomas mais frequentes entre os infectados no Estado são, nesta ordem:

  • Erupção cutânea
  • Dor de cabeça
  • Febre súbita
  • Dor nas costas
  • Astenia (cansaço)
  • Dor de garganta
  • Adenomegalia (inchaço das glândulas do sistema imunológico)

Varíola dos macacos: cronologia

• 8 de junho: primeiro caso de varíola dos macacos é confirmado no Brasil. O diagnóstico foi feito em São Paulo, em um homem de 41 anos que viajou à Espanha.
• 15 de junho: o primeiro caso suspeito de monkeypox começa a ser investigado no Espírito Santo. O paciente era um estrangeiro de 44 anos.
• 14 de julho:primeiro caso da doença é confirmado no Espírito SantoNo mesmo dia, a Secretaria de Estado de Saúde informou que dois casos foram confirmados em moradores da Grande Vitória.
• 23 de julho: a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública de alcance internacional.
• 29 de julho: a primeira morte pela varíola dos macacos no Brasil foi confirmada pelo Ministério da Saúde. O óbito foi registrado em Uberlândia (MG). A vítima era um homem de 41 anos com comorbidades.
• 11 de agosto: a Sesa informa sobre a primeira mulher com monkeypox no Espírito Santo. Até então, todos os diagnósticos no Estado eram de homens.

DOENÇA NÃO É NOVA: SINTOMAS E TRANSMISSÃO

Apesar de ter tomado os noticiários recentemente, a varíola dos macacos foi descoberta na década de 1950, após dois surtos em colônias desses animais, que eram mantidos para pesquisas. Já o primeiro caso humano foi registrado na década de 1970, no Congo, país africano.

De acordo com informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os sintomas costumam durar entre duas e três semanas, consistindo em: febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções cutâneas, geralmente no rosto, na palma das mãos e na sola dos pés.

De maneira geral, são duas as variantes principais da doença. A mais grave delas, conhecida como "cepa do Congo", pode chegar a 10% de mortalidade. Já a outra, denominada popularmente de "cepa da África Ocidental", tem uma taxa de letalidade bem menor, próxima de 1%.

O vírus causador pode ser transmitido por meio do contato com lesões na pele e gotículas de uma pessoa contaminada, além de objetos compartilhados. Por isso, a Anvisa sugeriu que os brasileiros usem máscaras, reforcem a higienização e façam o distanciamento social para evitar a transmissão.

Varíola dos macacos - ES confirma oitavo caso e investiga mais de 60

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