Os caramujos se tornaram uma preocupação na Praia Central de Anchieta, no litoral Sul do Estado. Nesse sentido, a prefeitura municipal de Anchieta iniciou o trabalho de remoção manual dos moluscos nesta quarta-feira (15), em uma ação integrada por meio das Secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Infraestrutura, para garantir o controle da espécie na área de restinga. A ação foi planejada a fim de promover equilíbrio entre a preservação e o controle da população de animais.
A proliferação desenfreada pode resultar em desequilíbrio ambiental e na disseminação de doenças, como a Meningite eosinofílica, doença grave que pode levar à morte. A prefeitura de Anchieta solicitou à população que evite o manuseio de caramujos e notifique qualquer ocorrência à vigilância de saúde ou às equipes de fiscalização do município.
De acordo com o médico veterinário da Vigilância em Zoonoses, Romeu De Podestá, nem todos os caramujos transmitem doenças, mas algumas espécies podem ser vetores, como o caramujo africano (Achatina fulica), que transmite o parasita Angiostrongylus cantonensis, causador de meningite eosinofílica. Ainda assim, caso seja necessário removê-lo de algum local, é importante evitar o contato direto.
O ideal é utilizar luvas ou um objeto para retirar o animal do local e, em seguida, levar o caramujo para um lugar onde ele poderá ser incinerado. O uso de veneno não é aconselhável e pode resultar em contaminação do solo, da água e da fauna, além de representar perigo à saúde, especialmente para crianças e animais de estimação. Em caso de infestação, é necessário informar a Vigilância em Saúde do município para que o órgão realize a ação de captura.
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