Os donos da panificadora interditada no bairro Gilson Carone, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, vão precisar fazer pelo menos sete adequações estruturais para voltar a funcionar. De acordo com a Vigilância Sanitária Municipal, os pontos de melhoria vão desde reformas no teto e piso até a água utilizada para fabricação dos alimentos. São eles:
Na terça-feira (16), a vigilância sanitária foi ao local com a Guarda Municipal para realizar uma fiscalização. As equipes encontraram instalações insalubres, matéria-prima armazenada de forma incorreta, água de origem duvidosa e produtos impróprios para consumo humano.
A lista dos requisitos que esse tipo de estabelecimento precisa seguir para funcionar adequadamente está prevista no Código Sanitário de Cachoeiro de Itapemirim, por meio da lei N° 7743/2019.
No documento, está previsto que as atividades de padarias com panificação e fábrica de massas devem possuir no mínimo 60 metros quadrados, sendo o espaço devidamente separado, com ambiente para atividades administrativas, recepção, depósito de matéria-prima, insumos e trigo e sala de manipulação.
O documento elenca, ainda, os cuidados necessários em todas as fases de fabricação de alimentos: produção, elaboração, fracionamento, beneficiamento, acondicionamento, conservação, transporte, depósito e armazenamento. Em todas essas etapas, o estabelecimento deve ter:
No caso da panificadora de Cachoeiro de Itapemirim, os produtos encontrados em situação irregular foram apreendidos no local e o dono foi conduzido à delegacia, ouvido e liberado.
De acordo com a Vigilância Sanitária Municipal, o local está interditado por tempo indeterminado e só poderá retomar a produção após regularizar a situação sanitária do local.
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