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Marcação de consultas por telefone no Himaba começa na segunda-feira (13)

Marcação de consultas por telefone no Himaba começa na segunda-feira (13)

Medida foi tomada depois que familiares tiveram de dormir na fila para conseguir atendimento para crianças; novo sistema funcionará das 7h às 19h

Publicado em 10 de março de 2023 às 17:02

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves, (Himaba)
Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha. (Fernando Madeira)
Júlia Afonso
Repórter / [email protected]

Após mães e pais dormirem na fila para conseguir atendimento para os filhos no Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o número de telefone que será utilizado para marcação de consultas ambulatoriais na unidade: é o (27) 3191-2770.

A central começa a funcionar na próxima segunda-feira (13), com cinco telefonistas, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

De acordo com a Sesa, a marcação de consultas ambulatoriais será realizada somente por telefone, exceto para a área de cardiologia. Além do agendamento de forma remota, nos próximos dias o hospital anunciará 600 vagas de atendimento para a especialidade de neuropediatria na modalidade teleconsulta.

Na última quarta-feira (8), o secretário Miguel Duarte afirmou que a telemedicina terá alguns públicos-alvo. "Preferencialmente, serão atendidos pacientes que já têm acesso ao tratamento e precisam de manutenção ou que precisam da emissão de laudos. Além daqueles que não conseguem ir ao hospital e têm a tecnologia necessária."

Marcação de consultas por telefone no Himaba começa na segunda-feira (13)

A previsão é que o sistema de teleconsulta já passe a funcionar também a partir da próxima semana, em uma etapa inicial, de testes. "A unidade fará a divulgação do início da atividade no momento oportuno", afirmou a Sesa, sem dar um dia específico para o início do funcionamento da modalidade

Entenda o caso

No início de fevereiro deste ano, o repórter Diony Silva, da TV Gazeta, esteve no hospital em Vila Velha. Naquela data, diversas famílias passariam a noite no local, na esperança de conseguirem uma senha de atendimento na manhã seguinte – incluindo mãe e filha que chegaram a dormir no chão.

Mãe e filha dormem no chão enquanto aguardam atendimento no Himaba, em Vila Velha
Mãe e filha dormem no chão enquanto aguardam atendimento no Himaba, em Vila Velha. (Leitor A Gazeta)

A maioria precisava de consultas com neuropediatras para os filhos autistas. "Estou tentando há cinco meses. Venho e não consigo. Por telefone, não adianta, é impossível", reclamou a dona de casa Elizângela Pereira, na época. Nessa terça-feira (7), cenas do tipo voltaram a acontecer na unidade.

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