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Inspetor penitenciário morto pode dar nome a rua e trilha em Vila Velha

Inspetor penitenciário morto pode dar nome a rua e trilha em Vila Velha

A iniciativa de colocação do nome do inspetor na Trilha Sul do Morro do Moreno e em uma rua do município canela-verde partiu dos vereadores Léo Pindoba e Devanir Ferreira

Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 07:23- Atualizado há 3 anos

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Rodrigo Rosa, baleado no Morro do Moreno
Inspetor penitenciário morto pode dar nome a rua e trilha em Vila Velha. (Reprodução | Redes sociais)
Inspetor penitenciário morto pode dar nome a rua e trilha em Vila Velha

Após a triste confirmação da morte do inspetor penitenciário Rodrigo Figueiredo da Rosa, que foi baleado em uma tentativa de assalto no topo do Morro do Moreno, em Vila Velha, no dia 10 deste mês, a vítima do crime, que costumava fazer trilhas frequentes no local, poderá ser homenageada. A iniciativa de colocação do nome do inspetor na Trilha Sul do Morro do Moreno e em uma rua do município canela-verde partiu dos vereadores Léo Pindoba e Devanir Ferreira.

A reportagem de A Gazeta entrou em contato com Pindoba (PTC), que afirmou ter protocolado o pedido de que a chamada Trilha Sul do Morro do Moreno receba o nome do Rodrigo.

"Quem pediu foram os amigos dele, porque ele vivia ali, era trilheiro. Eles me mandaram mensagem, porque queriam que aquela trilha recebesse o nome dele. Por ser uma trilha, não tendo um logradouro, não é possível fazer um Projeto de Lei, mas assinei nesta quarta-feira (20), pela manhã, uma indicação, solicitando ao prefeito de Vila Velha que o desejo deles seja atendido", afirmou.

De acordo com o legislador municipal, a prefeitura deverá analisar a solicitação para então conceder ou não o aval. Por não se tratar de um projeto de lei, a decisão não será tomada em plenário na Câmara. "Caso o pedido seja atendido, uma empresa já se prontificou a confeccionar a placa e colocar na trilha", acrescentou.

Segundo Devanir Ferreira (Republicanos), a ideia é de homenagear Rodrigo Figueiredo da Rosa usando o nome do inspetor penitenciário na rua da entrada ao lado norte do Morro do Moreno, a Rua Angelina Martins Leal. "É uma rua curta que termina em uma trilha. Recebi uma solicitação dos superiores ao inspetor, que estiveram em meu gabinete. O projeto será votado após passar pelas comissões e acredito que será aprovado por unanimidade", destacou.

RELEMBRE O CRIME

Um inspetor penitenciário foi baleado em uma tentativa de assalto no topo do Morro do Moreno, em Vila Velha, no último dia 10. Segundo informações do Sindicato dos Inspetores Penitenciários do Espírito Santo, a vítima, identificada como Rodrigo Figueiredo da Rosa, foi baleada nas costas e a bala atingiu uma das vértebras. Ele ainda teve a arma roubada.

Após ser atingido pelos tiros, o inspetor ficou sem sentir as pernas e os braços, o que dificultou o resgate já que a vítima estava em uma área de difícil acesso. A Polícia Militar apoiou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para que a equipe de resgate conseguisse chegar ao local. O Corpo de Bombeiros também foi acionado para ajudar na retirada do homem.

De acordo com informações do sindicato, a vítima foi baleada depois que os criminosos perceberam que o inspetor estava armado. Outras pessoas também foram assaltadas no local.

No dia 12 de janeiro, o Sindicato dos Inspetores Penitenciários do Espírito Santo confirmou que, devido às lesões, considerando que a bala atingiu uma vértebra, Rodrigo ficaria paraplégico e que passaria por uma cirurgia para tentar trazer sensibilidade ao tronco dele e para tentar levá-lo a fazer fisioterapia para tentar evitar que o inspetor viesse a ficar tetraplégico.

Rodrigo esteve internado no Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), em Vitória. De acordo com Sostenes Araújo, diretor do sindicato, Rodrigo teve uma parada cardíaca e não resistiu.

Errata Correção
21 de janeiro de 2021 às 08:36

A primeira versão desta matéria informava, equivocadamente, que o vereador Devacir Rabello (DC) também havia proposto atribuir o nome do inspetor penitenciário a uma rua em Vila Velha. No entanto, após a publicação desta reportagem, o parlamentar esclareceu à reportagem de A Gazeta que não está envolvido na proposta da homenagem. A informação foi corrigida no texto.

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