O acusado de atropelar e matar a ex-esposa Carla Valadares da Silva Souza, de 35 anos, em Guaçuí, na Região do Caparaó do Espírito Santo, em outubro de 2021, foi julgado e condenado a 25 anos de prisão nesta quarta-feira (10). Adilon Roberto de Souza estava preso desde a época do crime.
O caso foi a júri popular no Fórum de Guaçuí nesta quarta-feira e foi acompanhado pela família da vítima. O julgamento começou às 9h30 e terminou às 18h. Segundo a advogada de acusação, Maria Victoria Vieira Loureiro de Oliveira, o conselho de sentença condenou Adilon Roberto de Souza pelo crime de homicídio qualificado da vítima Carla Valadares.
“Os jurados acolheram todos os quesitos apontados pela acusação, com isso, a justiça foi feita e confirmadas as três qualificadoras no crime de homicídio: motivo fútil; meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; e, contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. Quanto à pena imposta, a magistrada ao realizar a dosimetria da pena levou em consideração todos os agravantes, fixando em 25 anos com o regime inicial fechado”, divulgou a advogada.
Segundo a Polícia Militar na época, o casal morava no município de Varre-Sai, no Estado do Rio de Janeiro, cidade vizinha a Guaçuí, e estava separado havia uma semana. A briga teria começado depois que a vítima foi em casa e o casal começou a brigar. Na intenção de escapar do ex-marido, Carla fugiu para a estrada, onde conseguiu subir na carroceria de uma Fiat Strada.
O motorista da caminhonete contou aos policiais que parou em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros em Guaçuí para que Carla pudesse pedir ajuda, mas, assim que ela desceu do carro, foi atropelada pelo ex-marido — que estava perseguindo o veículo. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. O acusado se entregou um dia após o crime em unidade da Polícia Militar na cidade de Varre Sai, município do Rio de Janeiro.
A reportagem procurou os advogados de defesa, mas não conseguiu contato. Este espaço segue aberto para posicionamento.
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