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ES quer vacinar adolescentes com deficiência ou comorbidade

ES quer vacinar adolescentes com deficiência ou comorbidade

Proposta será apresentada pelo governo do Estado ao Ministério da Saúde nesta quarta-feira (23), em um encontro em Brasília

Publicado em 22 de junho de 2021 às 16:28

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Pfizer acredita ser improvável conseguir disponibilizar doses ao Brasil antes de janeiro
A Pfizer fez testes de segurança e eficácia para aplicar a vacina em adolescentes. (Fernando Zhiminaicela/ Pixabay )

Espírito Santo quer ampliar a faixa etária de imunização contra a Covid-19 e incluir adolescentes  no grupo prioritário para vacinação. A previsão é atender o público de 12 a 17 anos, com comorbidades ou deficiência, com a vacina da Pfizer, que já tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em menores de idade. 

A proposta será levada nesta quarta-feira (23) para uma reunião, em Brasília, do Conselho de Secretários de Saúde (Conass) e também será apresentada ao Ministério da Saúde

ES quer vacinar adolescentes com deficiência ou comorbidade

"A proposta é avançar na imunização dos adolescentes com comorbidades ou deficiência. A posição do governo do Espírito Santo é para que, nacionalmente, as vacinas da Pfizer sejam disponibilizadas para essa população de modo a avançar na imunização dos que têm grandes vulnerabilidades, mas podem ser alcançados com uma vacina que tem segurança e eficácia", disse o secretário da Saúde, Nésio Fernandes, em coletiva de imprensa nesta segunda. 

Pessoas que apresentam comorbidades estão mais suscetíveis a desenvolver quadros graves da Covid-19 e, portanto, se a vacinação for ampliada para os adolescentes com doenças preexistentes ou deficiência, a perspectiva é diminuir a incidência de casos que podem evoluir para morte. 

Desde o último dia 11, a Anvisa autorizou a indicação da vacina da Pfizer para adolescentes a partir de 12 anos, e a bula já seria alterada para indicar a nova faixa etária de cobertura no Brasil.  A ampliação foi aprovada após a apresentação de estudos desenvolvidos pelo laboratório que indicaram a segurança e a eficácia da vacina para esse grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do país, mas avaliados pela agência reguladora. Até o momento, a Pfizer é a única autorizada para menores.  

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