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ES pagou R$ 0,19 por cada seringa importada do Paraguai, diz secretário

ES pagou R$ 0,19 por cada seringa importada do Paraguai, diz secretário

O Estado recebeu, neste sábado (16), 1,5 milhão de seringas e agulhas, o primeiro lote das 6 milhões de unidades compradas em outubro. O material será utilizado para a aplicação da vacina contra a Covid-19

Publicado em 16 de janeiro de 2021 às 12:21- Atualizado há 3 anos

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Seringas
Seringas e agulhas do primeiro lote comprado pelo governo do Estado. ( Giovani Pagotto/Governo ES)

O Espírito Santo pagou R$ 0,19 por cada um dos 6 milhões de conjuntos de seringa e agulha importados do Paraguai, de acordo com o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes. Neste sábado (16), 1,5 milhão de unidades chegaram ao Estado, o volume foi suficiente para encher um caminhão. O material será utilizado na imunização contra o novo coronavírus, quando a vacinação for autorizada no país.

Ao todo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) gastou o equivalente a R$ 1,14 milhão na compra de agulhas e seringas. Essa aquisição foi realizada em outubro do ano passado. De acordo com o secretário da saúde, o planejamento antecipado do Estado fez toda a diferença na aquisição do material.

O preço unitário da compra realizada pelo governo do Espírito Santo (R$ 0,19) é inferior ao pago por outros Estados do país, como Minas Gerais, em que cada conjunto saiu a R$ 0,89. Essa diferença de valores é de 78,6%. No total, o Espírito Santo economizou o equivalente a R$ 4,2 milhões, em relação a Minas.

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Ter comprado em setembro e outubro, antes de toda a polêmica, nos permitiu comprar a um preço extraordinário e de fazer economia. O Espírito Santo é um Estado preparado e com planejamento. Ele não tem dificuldades nas garantias de acesso dos pacientes e não terá dificuldade para garantir as suas responsabilidades, entre elas, a compras de seringas

Nésio Fernandes
Seccretário de Estado da Saúde
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Seringas
Caminhão com o primeiro lote de 1,5 bilhão de seringas e agulhas compradas pelo governo do Estado. ( Giovani Pagotto/Governo ES)

Vale lembrar que o equipamento adquirido pelo Estado é um conjunto descartável que contém uma seringa e uma agulha. Cada um deles vem em uma embalagem destacável. Ou seja, é de uso individual. Dessa forma, cada paciente receberá a dose da vacina de Covid-19 e, após ser usado, o equipamento será apropriadamente descartado, já que ele não pode ser reutilizado.

MAIS SERINGAS DEVEM CHEGAR AO ES NO FINAL DE JANEIRO

O secretário da Saúde explica que, no final do ano passado, a empresa que ganhou a licitação para o fornecimento dos 6 mil kits de agulhas e seringas apresentou ao Estado uma programação de envio do equipamento. No entanto, ela poderia sofrer ajuste devido ao aumento da produção da indústria, em virtude da demanda mundial.

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Então, esse atraso da indústria em produzir essas seringas pode ser de uma, duas semanas, mas temos a garantia de que, até o dia 28 deste mês, um segundo lote deve ser encaminhado para o Estado

Nésio Fernandes
Seccretário de Estado da Saúde
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De acordo com Nésio, mesmo sem a chegada do estoque total de seringas, o Espírito Santo tem plenas condições de garantir que, até o final deste mês, já terá em mãos a maior parte do equipamento adquirido da empresa do Paraguai.

"Além dessa compra de 6 milhões, existe ainda outro processo de licitação já aberto para a aquisição de 10 milhões de seringas, e temos saldo de mais 4 milhões em uma ata de registro de preço vigente já na Sesa. Então, não nenhuma possibilidade de faltar seringas no Estado. Temos condições tanto com as 6 milhões quanto com a compra de mais seringas para todo o Estado", explica.

4 MILHÕES
TOTAL DE SERINGAS QUE O ESTADO JÁ TEM EM ESTOQUE

Nésio também comenta que, se o Estado tivesse hoje, em mãos, 1 milhão de doses da vacina para a população, conseguiria aplicar todas elas com o estoque atual de seringas, isso sem considerar as que chegaram neste sábado (16). 

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Temos 1,7 milhão de seringas e agulhas na rede central do Estado e mais de 700 a 800 mil em 65 municípios, sem considerar as de outros 13 municípios, cujas informações ainda serão atualizadas. De fato o Espírito Santo tem condições plenas de garantir a imunização da população não só para Covid-19, mas de outras doenças também

Nésio Fernandes
Secretário de Estado da Saúde
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O secretário explica ainda que o programa de imunização têm três níveis de responsabilidade. A União faz a regulação, aquisição e distribuição de doses de vacinas para os Estados. O Estado, por sua vez, compra as seringas e enviam aos municípios. Já quem executa a vacinação são os municípios, que também são responsáveis pela compra de EPIs, como máscaras e luvas. "No ano passado compramos R$ 14 milhões em EPIs e distribuímos aos municípios", complementa.

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