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Detonações são suspensas em pedreira após danos causados por rochas em Cachoeiro

Detonações são suspensas em pedreira após danos causados por rochas em Cachoeiro

CREA-ES afirma que a queda da rocha ocorreu de forma natural e que não há possibilidade do fragmento de grande porte ter sido lançado pela detonação

Carol Leal

Repórter / [email protected]

Publicado em 9 de julho de 2025 às 19:38

Crea-ES fiscalizou pedeira onde detonação ocorreu em Cachoeiro
Crea-ES fiscalizou pedeira onde detonação ocorreu em Cachoeiro Crédito: Divulgação/Crea-ES

pedreira onde foi realizada uma detonação de rochas que causou danos na localidade de São Simão, zona rural de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, passou por uma fiscalização durante esta quarta-feira (9). De acordo com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (CREA-ES), a Minerasul está regularizada e apta para realizar as atividades.

O resultado da inspeção concluiu que a empresa possui autorização e fiscalização da Agência Nacional de Mineração (ANM) e do Exército Brasileiro, responsável pelo controle do uso de explosivos. Além disso, o CREA-ES disse que o trabalho de detonação foi considerado tecnicamente adequado e conduzido conforme os protocolos de segurança exigidos. 

O geólogo e engenheiro de segurança Roberto Bravo, representante do CREA-ES no município, afirmou que as detonações do dia 3 de julho ocorreram dentro do previsto e não causaram o lançamento anormal de fragmentos. Segundo ele, o que houve foi a queda natural de uma rocha já solta, do lado oposto à detonação, por efeito do tempo, e que não há possibilidade de um fragmento de grande porte (pesando uma tonelada) ser lançado pela detonação.

Por meio de nota, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) informou que vistoriou o local do incidente com a Prefeitura Municipal, a Defesa Civil, a empresa responsável e moradores. As detonações no paredão foram interditadas, e a empresa deve remover as pedras soltas e apresentar um laudo técnico da área. Também foi exigido um plano com medidas para evitar novos desprendimentos, se ainda houver risco.

Na segunda-feira (7), a Agência Nacional de Mineração (ANM) informou que também vai fiscalizar a empresa, mas a data e detalhes não serão divulgados por segurança e protocolo operacional. Se forem confirmadas irregularidades, a empresa poderá ser punida pela ANM com multas e outras sanções legais.

A Minerasul foi procurada pela reportagem de A Gazeta, mas não retornou até a publicação.

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