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Com aviso de usina, famílias ainda não devem voltar para casa em Linhares

Com aviso de usina, famílias ainda não devem voltar para casa em Linhares

Defesa Civil da cidade prefere manter os moradores nos abrigos por precaução, diante do alerta de aumento de vazão de água em usina em Baixo Guandu

Publicado em 18 de janeiro de 2022 às 09:54

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Bairro Olaria, próximo do Rio Doce, em Linhares, sofre com alagamento
Bairro Olaria, próximo do Rio Doce, em Linhares, sofre com alagamento. (Eduardo Dias)
Com aviso de usina, famílias ainda não devem voltar para casa em Linhares

As 17 famílias que estão desabrigadas em Linhares, no Norte do Espírito Santo, após a cheia do Rio Doce, ainda não podem voltar para casa. O retorno iria acontecer nesta terça-feira (18), mas a Defesa Civil do município recebeu um alerta de aumento de vazão de água da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas, em Baixo Guandu, e, por precaução, decidiu que seria mais seguro manter as famílias nos abrigos. A previsão da volta para casa ficou para esta quarta (19).

Quem precisou sair de casa e não tinha para onde ir foi abrigado em dois ginásios, nos bairros Conceição e Araçá. Outras 21 famílias ficaram desalojadas e se deslocaram para a casa de parentes e amigos. A Defesa Civil informou que realizou vistorias em casas localizadas em áreas atingidas pela enchente e avaliou que as estruturas estão aptas para o retorno dos moradores.

O nível do rio, atualmente, marca 2,90 metros, já abaixo da cota de alerta. A água chegou até 5,80 metros na última quinta-feira (13), sendo a maior enchente no município desde 2013. Vale lembrar que a cota de inundação é de 3,45 metros e a cota de alerta, de 3 metros.

Família arrumando pertences para voltar para casa em Linhares
Família arrumando pertences para voltar para casa em Linhares. (Eduardo Dias/TV Gazeta Norte)

Regiões às margens do rio ficaram totalmente alagadas. O Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Secretaria da Casa Militar (Notaer) resgatou de helicóptero 30 pessoas que estavam ilhadas. Entre elas, cinco gestantes e crianças. Defesa Civil e Corpo de Bombeiros auxiliaram nas operações. Em alguns casos, era necessário o uso de tratores e barcos para retirar os pertences e sair de casa.

A estrada para Regência, no entanto, continua interditada nesta manhã devido à grande quantidade de água que permanece retida no local. A expectativa, segundo o diretor da Defesa Civil Municipal, Antonio Carlos dos Santos, é que na quarta-feira (19) o volume diminua. Ele afirma que não há risco de alagamento em casas.

Com informações de Eduardo Dias, da TV Gazeta Norte

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