O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), sancionou a lei municipal que estabelece um "feriadão" na Capital a partir desta terça-feira (30). Com a antecipação de três feriados, a Capital capixaba terá nesta semana seis dias de folga no calendário: de terça até o Domingo de Páscoa (4). No entanto, nada mudará no que diz respeito ao calendário religioso em Vitória.
Os três feriados antecipados pela legislação municipal são religiosos: Nossa Senhora da Penha, que seria no dia 12 de abril e passará para esta terça-feira (30) ; Corpus Christi, que seria no dia 3 de junho e vai ser nesta quarta-feira (31) e Nossa Senhora da Vitória – aniversário da Capital –, que seria no dia 8 de setembro e será na quinta-feira (1º de abril). No entanto, mesmo que no calendário civil esses dias não sejam contados como feriado nos seus meses de origem (abril, junho e setembro), as celebrações religiosas nessas datas não sofrerão alterações e serão mantidas.
De acordo com a Arquidiocese de Vitória, conforme a tradição católica o dia de Nossa Senhora da Penha será comemorado no dia 12 de abril, assim como o dia de Corpus Christi, que será celebrado no dia 3 de junho e o dia de Nossa Senhora da Vitória (também aniversário da cidade), que tem celebração mantida para 8 de setembro. As missas vão acontecer conforme o calendário religioso, ainda que a população de Vitória não tenha direito a folga nesses dias.
"O calendário religioso não será alterado, ou seja, as três festas serão celebradas obedecendo ao calendário religioso", informou a Arquidiocese por meio da assessoria de imprensa.
Durante a missa realizada neste sábado (27), o arcebispo Dom Dario Campos reclamou não ter sido consultado e nem mesmo comunicado sobre a mudança pelo prefeito da Capital, Lorenzo Pazolini.
Autoridade máxima da Arquidiocese de Vitória, o religioso classificou a atitude como uma "indelicadeza e falta de educação". Na fala que durou mais de quatro minutos, ele afirmou que os católicos foram tratados "como um bando sem rumo, sem direção, como um qualquer. E pior: (por alguém que) se diz católico".
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