Um dos dois será o governador do ES, as cartas estão na mesa

Na sabatina promovida pelo ES 1, da TV Gazeta, os candidatos ao governo do Estado tiveram a oportunidade de dar amplitude aos seus programas de governo

Publicado em 19/10/2022 às 01h00
TV Gazeta
Os candidatos Carlos Manato e Renato Casagrande na entrevista do ES 1, da TV Gazeta. Crédito: Reprodução/TV Gazeta

Propostas. Não só os projetos, mas a capacidade de implementá-los. E as prioridades de cada gestão. Na sabatina promovida pelo ES 1, da TV Gazeta, nestas segunda (17) e terça-feira (18), os candidatos ao governo do Estado tiveram a oportunidade de dar amplitude aos seus programas de governo, para aproximar o eleitorado daquilo que realmente importa. As cartas estão na mesa. 

A questão é que aquilo que realmente importa pode ser diferente para cada eleitor. É nisso que reside a beleza da democracia, ao permitir que se chegue a denominadores comuns para que, com as expectativas pulverizadas no seio da sociedade, formem-se os consensos. Os governadores são eleitos para serem lideranças com capacidade de captar as ausências e deficiências da atuação estatal, equalizando as respostas com entregas eficientes à população.

 A entrevista de 25 minutos guiada pela apresentadora Rafaela Marquezini passeou por diversos temas importantes para o Espírito Santo. Os pleiteantes ao Palácio Anchieta usaram o espaço para se defenderem de acusações e das polêmicas que estão permeando este segundo turno, por razões óbvias mais acirrado do que o primeiro. Não há mais dispersão, há um foco: estamos diante de dois candidatos e um deles será o próximo governador do Estado.

Nesse sentido, houve uma pergunta essencial, feita por Rafaela tanto a Renato Casagrande quanto a Manato: qual o principal projeto de cada um deles para melhorar a vida da população?

Casagrande escolheu sua prioridade: a educação. "É de fato aquilo que nos leva ao desenvolvimento, com mais oportunidades", explicou o governador que tenta a reeleição.  Ele também indicou  qual é o caminho para ter sucesso na área:

"Estamos com um grande programa de trabalho com os municípios. O Paes, que é o Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo, é um trabalho que investe em infraestrutura, investe em qualificação, investe em formação e produção de conteúdo. Tenho certeza que esse mutirão que estamos fazendo, que será oferecido à população no próximo governo com aperfeiçoamento, vai dar ao Espírito Santo a posição de primeiro lugar na área da educação."

Manato respondeu à mesma pergunta, no dia seguinte. E definiu a segurança pública como prioridade. "Temos que investir em segurança pública para dar tranquilidade até mesmo para o aluno ir à escola. O número um nosso é a segurança, hoje o que nós temos é insegurança pública." E como ele pretende resolver esse problema?

"O efetivo policial está pequeno. Vamos valorizar o policial, vamos dar um salário digno, discutir novos planos de cargos e salários. Vamos equipar a polícia investigativa, vamos conversar com todos os segmentos. As guardas municipais fizeram um pedido, elas querem interagir com o Estado, vamos ter uma janela na secretaria para ter essa conversa."  Manato também afirmou que vai integrar a Força-Tarefa de Segurança Pública do Espírito Santo, composta por policiais federais, rodoviários federais e guardas  municipais.

Esses temas  foram destacados neste editorial por terem sido escolhidos como a prioridade de cada candidato, em meio a tantos outros desafios que o Estado enfrenta e não serão omitidos. Respostas que deixam mais claras as linhas prioritárias, mas também reforçam a necessidade de o eleitor conhecer a íntegra dos programas e, assim, verificar  se os direcionamentos dos candidatos se alinham às reais necessidades da população. Não define o candidato por completo, mas ajuda a traçar um perfil, com aquilo que é relevante para cada um deles. Uma carta valiosa desse jogo eleitoral.

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