Publicado em 16 de dezembro de 2021 às 14:27
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçou nesta quinta-feira (16), que o câmbio é flutuante e que o BC não tem meta, mas que o órgão tem percebido nas últimas semanas aumento do fluxo de saída acentuado devido a questões sazonais, como a remessa de lucros e dividendos de empresas no fim do ano. >
"Ontem tivemos fluxo grande de dividendos de uma estatal brasileira. Quando entendemos que tem fluxo pontual de saída, fazemos intervenção pontual", disse, em menção ao leilão de dólar à vista realizado na quarta-feira.>
Campos Neto ainda argumentou que a desvalorização cambial foi maior no Brasil em 2020 e que, neste ano, está em linha com os países pares. "Chile, Colômbia e Peru tem desvalorizações maiores em 2021.">
Questionado sobre as expectativas para 2022, com a eleição, Campos Neto disse que o BC avalia que grande parte do debate fiscal foi antecipado para este ano, com a PEC dos precatórios.>
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"Todos os riscos, incluindo fiscal, influenciam precificação do câmbio", disse o presidente do BC. "Câmbio flutuante tem importância muito grande nos ajustes que são feitos", completou.>
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