Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Arbitragem brasileira de joelhos e busca de respostas e melhorias

A iniciativa foi um protesto contra a violência sofrida pelo árbitro gaúcho Rodrigo Crivellaro em jogo da Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho

Publicado em 11/10/2021 às 02h00
Árbitros protestaram em partidas por todo o país
Árbitros protestaram em partidas por todo o país. Crédito: Jhony Pinho/AGIF

A arbitragem brasileira protestou contra a violência sofrida pelo árbitro gaúcho Rodrigo Crivellaro, que foi agredido covardemente pelo bandido vestido de jogador William Ribeiro, do São Paulo-RS. A iniciativa partiu do Sindicato dos Árbitros do Rio Grande do Sul e foi encampada pela Comissão Nacional de Arbitragem, na rodada do final de semana pelo país afora.

Protesto válido, extremamente necessário e que deveria também ajudar a mudar a postura dos jogadores, membros dos tribunais que insistem em absolver atletas que cometem indisciplina dentro de campo, como foi o caso de Diego Souza que tomou o cartão da mão do árbitro Ricardo Marques (MG), e dos próprios árbitros.

O que não foi positivo no protesto foi o fato dos árbitros se ajoelharem para pedir um basta na violência. Os árbitros deveriam protestar de pé e, numa posição firme, exigir que esse tipo de situação seja duramente punida. Ficar de joelhos, infelizmente, mostra a fragilidade atual dos árbitros brasileiros que sofrem com a falta de apoio e de comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas também mostra a frouxidão dos próprios árbitros que não se impõem dentro de campo da maneira que deveriam.

ARBITRAGEM: ERRO E ACERTO NA VITÓRIA DO FLAMENGO SOBRE O FORTALEZA

Flamengo
Pedro, que não tinha nada a ver com o erro do juiz, testou para as redes e foi para o abraço. Crédito: Alexandre Vidal/Flamengo

Na vitória do Flamengo sobre o Fortaleza por 3 a 0 pela Série A do Campeonato Brasileiro, o jogador Vitinho, que já havia sido advertido com cartão amarelo por acertar um chute sem bola no adversário, cometeu falta clara em Lucas Lima em jogada do escanteio que originou o primeiro gol rubro-negro. A falta, não foi marcada pelo árbitro, era inclusive para o segundo cartão amarelo e consequentemente expulsão de Vitinho. Nem falta, nem cartão e gol do Flamengo. Em compensação, a expulsão do meio-campista Ronald do Fortaleza, que agrediu o zagueiro Rodrigo Caio, foi justa e merecida.

CONFUSÃO EM NATAL

Na cidade de Natal-RN, após a primeira partida pelas quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, entre América-RN e Campinense-PB, torcedores do América invadiram o hotel onde estava hospedada a equipe do Campinense para agredir os jogadores e teve muito quebra-quebra, com os invasores levando a pior.

Os jogadores reagiram e deram uma surra nos torcedores em mais uma cena lamentável de violência do nosso futebol. O jogo de volta acontece no próximo sábado (16) em Campina Grande e a esperança é de punição rigorosa para os vândalos e parama equipe do América. Caso contrário, vai continuar valendo tudo na “Casa da Mãe Joana” que se transformou o futebol brasileiro.

SANTO SAL GROSSO

Na sofrida vitória do Santos sobre o Grêmio, na Vila Belmiro, duas cenas chamaram a atenção. A primeira foi um torcedor do Santos jogando sal grosso na cabine do VAR - e parece que deu certo. O gol do Santos saiu nos acréscimos do segundo tempo após o zagueiro Wagner Leonardo balançar as redes e o assistente marcar impedimento. O árbitro Bruno Arleu (RJ) foi consultar o VAR, após o descarrego, e acabou confirmando o gol santista para alegria dos torcedores que apelaram para o sal grosso.

A outra cena foi a correta expulsão do lateral Rafinha do Grêmio, após ele agredir um gandula. Após a agressão ao árbitro no Rio Grande do Sul, agora o gandula foi o alvo. Quem será a próxima vítima?

MAIS UMA BOLA FORA DE NEYMAR

No fraco empate em 0 a 0 da Seleção Brasileira contra a Colômbia, o melhor do jogo aconteceu após o apito final. Todos os jogadores cumprimentaram-se e cumprimentaram o árbitro da partida em um perfeito espírito de jogo limpo. O fato negativo foi que Neymar se recusou a participar e saiu antes dos cumprimentos entre os jogadores.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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