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Operações no ES apreenderam quase 14 milhões do tráfico de drogas

O trabalho foi realizado pela  Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-ES) em 2024, com apreensão de bens como imóveis e carros de luxo

Vitória
Publicado em 05/02/2025 às 03h30
Balanço FICCO-ES
Crédito: Arte - Camilly Napoleão com Adobe Firefly

As operações realizadas no Espírito Santo pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-ES) conseguiram retirar do tráfico de drogas e de armas, no ano passado, R$ 13.810.117,46. No país, foi a unidade que realizou o maior número destas ações, segundo relatório da Polícia Federal.

O documento, que traz um balanço do trabalho da equipe, informa que em sua maioria elas tiveram como foco a descapitalização dos grupos criminosos. No Estado houve o sequestro de bens, como imóveis, veículos de luxo, moto aquática, valores em contas bancárias e até de R$ 400 mil em dinheiro físico.

Parte do valor foi resultado do trabalho executado na Operação Mosaico, realizada em junho do ano passado. E que obteve uma apreensão de R$ 12.550.117,46. Voltada a uma associação criminosa que atuava no tráfico de drogas, armas, associação ao tráfico, lavagem de dinheiro, corrupção, falsificação de documentos, entre outros crimes.

Segundo o relatório, a organização criminosa investigada contava com o apoio de membros de forças de segurança pública, funcionários de cartórios e de outros órgãos públicos. “Demonstrando a periculosidade e nível de articulação do grupo investigado”, é dito no texto.

Ao todo foram realizadas no Espírito Santo 15 operações. Mas é um estado que conta somente com uma unidade do grupo. Diferente de Minas Gerais, onde existem cinco bases e fez 16 operações.

O relatório aponta ainda que no ano passado foram cumpridos 118 mandados de busca e apreensão, além de outros 14 de prisão preventiva e 36 de prisões temporárias.

Dados do Brasil

No país, as unidades da FICCO totalizaram 180 operações, distribuídas entre os 26 estados e o Distrito Federal. Segundo o relatório da PF, a prioridade foi o combate ao tráfico de drogas.

“Reflete a relevância estratégica de desarticular organizações ligadas a esse tipo de atividade ilícita, visto ser, ainda, a principal fonte de financiamento das atividades criminosas”, informa o texto.

Confira a distribuição das operações por áreas de atribuição:

  • Tráfico de drogas - 119
  • Crimes contra o patrimônio - 33
  • Tráfico de armas - 17
  • Lavagem de dinheiro - 5
  • Crimes fazendários - 2
  • Crimes eleitorais - 2
  • Crimes cibernéticos - 2

Já o sequestro de bens realizado por todas as unidades totalizou R$ 316 milhões. A maior parte das apreensões foi em São Paulo (R$ 194 milhões), seguido de Mato Grosso (R$ 24,6 milhões), Minas Gerais (R$ 16,7 milhões) e na sequência o Espírito Santo (R$ 13,8) milhões).

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