PERGUNTA: FLORA
"Estou organizando o casamento do meu filho. Meu pai está muito doente e fico apreensiva caso ele faleça próximo ao casamento, não sei como agir".
A vida é assim repleta de contrastes, uma mistura de quente e frio, alegria e tristeza, amor e dor...
Para vivermos em plenitude, precisamos saber que a morte faz parte da vida. E por isso, não devemos deixar que ela nos paralise.
Vivi com muita intensidade uma situação onde o pai da noiva, um “tio” muito querido, faleceu as vésperas do casamento. E, a decisão da família foi: manter o casamento e a festa.
Em minha opinião, essa é uma decisão acertada. Um casamento é uma demonstração da intenção em dar continuidade a vida, vida esta que foi dada através dos ancestrais. Vejo nisso um belo gesto de honrar os antepassados e de agradecer a vida recebida.
Mas, concordo que cada caso é um caso, cada família tem as suas particularidades. Estamos falando de fatalidades, sobre pessoas que viveram um tempo expressivo e que poderão ser reverenciadas com uma foto em algum porta-retrato ou com um buque de rosas brancas e até mesmo com uma peça de uso pessoal posicionado em uma cadeira ou em um banco na cerimônia. Outra opção é, no momento da celebração, o condutor incluir uma breve frase fazendo menção a pessoa falecida. Mas existem também as grandes tragédias e, nesses casos, somente os noivos e as suas famílias podem decidir.
Mas uma coisa é certa devemos responder a morte com a vida, vivendo todas as fases dando a elas o seu devido peso. Viver o luto, mas sem esquecer que no convívio entre os nossos queridos encontramos a energia da alegria e do otimismo.
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Até a próxima!
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