Jace TheodoroAo Vivo Chegou a hora de partir e voar, abrindo mão pro adeus Por Jace Theodoro A vida ensina sobre as dores da despedida, de como ela pode ser couro de serpente pra renovar as vestes do bicho
Jace TheodoroAo Vivo Barulhos irritantes do dia a dia testam a paciência de qualquer um Por Jace Theodoro No celular, sujeito fala tão alto que se o Disk-Silêncio pintar na área vai lucrar uma baba pros cofres da prefeitura
Jace TheodoroAo Vivo Desprezo pelo outro é cegueira a me cutucar com os dedos do incômodo Por Jace Theodoro Espalha-se sem piedade a degradação das regras da convivência. Naturalizou-se o desdém pelos "diferentes de nós" nas coberturas dos podres poderes
Jace TheodoroAo Vivo Meu mundo caiu, e os likes do Instagram também! Por Jace Theodoro Os ansiosos por amor, que não vivem dessa publicidade, também estão inconsoláveis com a retirada dos likes
Jace TheodoroAo Vivo Cada vez que um artista se vai, uma morte invisível nos puxa a perna Por Jace Theodoro Perder não é verbo pra se conjugar quando a derrota é definitiva e o jogo é sem revanche
Jace TheodoroAo Vivo Heroificar comandantes pra manada reflete o quanto somos precários Por Jace Theodoro Na vida real, ídolos têm pés de barro e quando veem uma criptonita pela frente batem em retirada pela porta dos fundos
Jace TheodoroAo Vivo Quando o amor subiu na mesa de bar e revelou segredos de Estado Por Jace Theodoro O Amor não se apega a insignificâncias, prefere ir direto ao assunto, correndo o perigo de recolher mágoas por onde passa
Jace TheodoroAo Vivo Fofoca é uma espécie de virose, e todos vão passar por ela Por Jace Theodoro Quando pessoas se juntam para destilar veneno sobre outros, a convenção das najas está aberta
Jace TheodoroAo Vivo Na imensidão de vazios, vivemos na tentativa de sair do vácuo Por Jace Theodoro O desejo de se embolar e se perder no outro cria o monstro das relações tóxicas, aquelas assemelhadas a um buraco negro, onde nada e ninguém conseguem sair