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Petrobras estuda trazer mais uma plataforma de óleo e gás para o ES

O novo equipamento viria para o Parque das Baleias, no campo de Jubarte, Sul do ES. Proposta feita pela gerência local da companhia está tendo a viabilidade estudada

Publicado em 22/06/2023 às 03h51
Anita Garibaldi, navio-plataforma da Petrobrás
Anita Garibaldi, navio-plataforma da Petrobras no Estaleiro Jurong, em Aracruz. Crédito: Fernando Madeira

A Petrobras estuda trazer mais uma plataforma para a extração de óleo e gás no mar capixaba. E não é a FPSO Maria Quitéria, que retira o primeiro óleo ainda em 2024. O novo equipamento viria para o Parque das Baleias, no campo de Jubarte, Sul do Espírito Santo. Jubarte está entre os campos mais produtivos da história do petróleo brasileiro. Os executivos e técnicos da companhia analisam a viabilidade econômica e técnica da proposta. O investimento, que é defendido pela gerente geral da Petrobras no Espírito Santo, Eduarda Lacerda, pode aparecer já no plano de negócios 2024/2028 da estatal, que será divulgado até o final de 2023.

"A proposta de uma nova unidade de produção em Jubarte está na mesa. Todos os investimentos propostos dentro da Petrobras passam pelo que chamamos de portões de aprovação, onde são analisadas, por exemplo, as viabilidades técnica e econômica. Estamos falando de um campo com pré e pós-sal, muito produtivo e com os preços do barril em um bom patamar para a realização do investimento. Os argumentos estão aí, eu os defendo. Vamos aguardar", explicou a executiva que, nesta quarta-feira (21), participou de um evento para fornecedores da cadeia organizado pela Rede Petro ES.

A confirmação de mais uma plataforma produzindo em larga escala no mar do Espírito Santo seria uma ótima notícia para o mais importante arranjo produtivo do Espírito Santo, que vem sofrendo com seguidas quedas de produção desde meados da década passada. No ano que vem a Petrobras colocará a FPSO Maria Quitéria (com capacidade para 100 mil barris de óleo e 5 milhões de m³ de gás por dia) para funcionar, também nos Parque das Baleias, mas essa é a última grande novidade em mares capixabas em anos e, pior, não havia nada de novo no horizonte. A entrada de uma nova operação daria fôlego novo à produção e ao segmento que responde por algo perto de 25% da indústria do Espírito Santo.

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