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Incentivos fiscais: atacadistas e distribuidores pedem transição segura

Leonardo Miguel Severini, presidente da Abad, apoia a reforma tributária, mas pede para que a transição seja adequada e os contratos sejam respeitados

Publicado em 20/06/2023 às 10h30
Estrutura do Condomínio Logístico Cariacica (CLCR), na Rodovia do Contorno
Estrutura do Condomínio Logístico Cariacica (CLCR), na Rodovia do Contorno. Crédito: Divulgação/CLCR

Leonardo Miguel Severini, presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), entidade que representa empresas com faturamento de centenas de bilhões de reais - o Sincades é filiado à Abad -, pediu serenidade no debate sobre a reforma tributária. Ele defende uma transição segura, respeitando os contratos, do sistema tributário atual e para o que está por vir.

"Precisamos melhorar, nosso sistema é claramente pouco inteligente, mas não podemos, na ansiedade por fazer algo para melhorar, piorar o que já está ruim. Precisamos de uma transição para o novo sistema tributário que respeite os incentivos fiscais já concedidos, que respeite a convalidação até 2032, que foi acertada no final da década passada, com a participação da Abad e com a minha participação pessoal. O momento é de serenidade, de passar segurança jurídica e econômica a todos os envolvidos no debate. É para isso que estamos trabalhando lá em Brasília", assinalou o dirigente, na abertura do congresso da entidade, nesta segunda-feira (19), em Atibaia (SP).

Severini defende a cobrança do imposto no destino da mercadoria, o que, na prática, põe fim à política de incentivos. "A guerra fiscal traz um efeito negativo. A cobrança do tributo onde ele será consumido é o que há de mais moderno, é o que funciona nos países mais desenvolvidos do planeta. Mas, novamente, precisa ser feita de maneira serena, com transição, respeitando os contratos e observando as necessidades de cada lugar, de cada Estado. Não podemos deixar piorar e também não podemos permitir que as desigualdades regionais cresçam no país. Há boas alternativas, é possível chegarmos a um bom termo", destacou Severini.

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