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Logística e ESG: empresa do ES investe milhões em empilhadeiras verdes

Fundos de investimento e grandes redes varejistas estão cada vez mais alinhados à agenda ESG, portanto, surgem novas exigências e, consequentemente, oportunidades

Publicado em 27/02/2023 às 03h50
Condominio Logistico Braslog, Cariacica
Condominio Logístico na Rodovia do Contorno, em Cariacica . Crédito: Ricardo Medeiros

Não é novidade que o mercado de armazéns logísticos só faz crescer no Espírito Santo. A localização privilegiada (menos de 1,2 mil km dos principais centros consumidores do país) e os incentivos fiscais dados ao setor confirmados até 2032 fizeram explodir os aportes na área. Fundos de investimentos, investidores locais e grandes operações de e-commerce estão com fome de boas oportunidades e os negócios estão saindo do papel com grande velocidade. Viana, Serra, Cariacica e Vila Velha se destacam - Aracruz e Linhares já entraram no radar.

Na esteira deste boom, novas exigências (e negócios) estão surgindo. As grandes indústrias e varejistas online possuem regras cada vez mais rígidas de ESG (governança ambiental, social e corporativa). Por exemplo, hoje, nos "galpões verdes", só são aceitas empilhadeiras de bateria íon-lítio, que duram mais, são mais seguras e geram menos resíduos.

Diante da oportunidade, a TX Negócios, especializada em intermediar negócios no setor logístico, comprou, no final do ano passado, 40 empilhadeiras. Um investimento de R$ 15 milhões. Todas estão alugadas para centros de distribuição localizados na Grande Vitória. Até o final do ano, serão adquiridas mais 60, um aporte de R$ 22 milhões.

"Cada vez mais as grandes companhias precisam cumprir a agenda ESG. As empilhadeiras de íon-lítio duram mais, dão mais segurança para quem está operando, gastam menos energia e geram menos resíduos. Muitas empresas só fecham negócio se tivermos esses equipamentos à disposição, tive de ir atrás", explicou Sandro Márcio Viturini, presidente da TX. "Estamos falando de empilhadeira, mas as exigências vão além: uso de água, iluminação natural, ventilação, coleta de resíduos... Tudo isso é analisado antes do negócio ser fechado. São os novos tempos, temos de nos adaptar e investir".

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