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PT não descarta apoio a Casagrande, mesmo que PSDB venha no pacote

PT não descarta apoio a Casagrande, mesmo que PSDB venha no pacote

Adversários históricos admitem conversas em torno do nome do socialista para a disputa ao governo do Estado

Publicado em 17 de julho de 2018 às 22:52

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Renato Casagrande. (Divulgação)

Duas siglas adversárias históricas então flertando com o PSB para apoiar Renato Casagrande. O PSDB e o PT já articulam a possibilidade de se unirem à base do ex-governador. De olho no pré-candidato ao Palácio Anchieta, o PT cogita estar do mesmo lado dos tucanos na chapa do socialista.

Nesta terça-feira (17), Casagrande recebeu uma ligação do ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB). Sobre a conversa, o pré-candidato do PSB à disputa do governo do Estado afirmou que o tucano não pediu seu apoio ou disse que iria apoiá-lo. Mas informou que o contato entre os partidos poderia ocorrer no Estado.

"Ele fez uma ligação para dizer que está torcendo para que haja ambiente para conversas no Estado entre PSB e PSDB", contou Casagrande sobre o telefonema.

Alckmin já havia sinalizado a possibilidade de apoiar Casagrande, que é secretário-geral do PSB nacional, no Espírito Santo em troca da neutralidade do PSB no cenário nacional. Hoje, o partido de Casagrande tem essa opção no horizonte, mas também pende para apoiar Ciro Gomes (PDT) à Presidência da República.

De acordo com Luiz Ciciliotti, presidente estadual do PSB, o partido está conversando com todas as siglas e aberto ao diálogo. Ele ainda afirmou que como não se sabe qual a definição do PT e do PSDB a nível nacional, é preciso aguardar. "Obviamente onde o PT estiver, não tem como fazer um palanque com o PT e o PSDB junto", avaliou sobre a possibilidade de ambos os partidos comporem a base a favor de Casagrande.

Do lado petista, uma fonte ligada ao alto escalão do PT afirmou que o partido está trabalhando com novas alternativas e que a presença do PSDB junto a Casagrande não inviabiliza que o PT também se alie ao ex-governador do Estado.

Procurado pela reportagem, o presidente estadual do partido, João Coser, não quis comentar sobre o tema, mas afirmou que haverá uma reunião partidária, na próxima segunda-feira (23), onde serão definidos os próximos passos com relação ao apoio de um candidato a nível estadual.

INDIRETAMENTE

Os arranjos e rearranjos a nível estadual e nacional podem influenciar as próximas decisões do PSB, PMDB e PT e de outros partidos, como é o caso do PSD. A sigla deve tomar um caminho autônomo ao decidido nacionalmente.

Neucimar Fraga, presidente estadual do partido, afirmou que no Espírito Santo as decisões local do partido são respeitadas. Dessa forma, abre a possibilidade do partido, a nível nacional, optar por um candidato de uma sigla e, no Estado, outra legenda ser escolhida.

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"Nós fazemos parte de um projeto e discutir sobre isso. O PSD só não caminhará se não tiver candidato dentro do bloco", disse Neucimar, com relação ao apoio a outros candidatos para o governo estadual.

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