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Policiais militares decretam greve na Bahia

Policiais militares decretam greve na Bahia

Governo e comando da PM não reconhecem paralisação e dizem que não há adesão ao movimento

Publicado em 9 de outubro de 2019 às 09:44

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Policiais militares decretam greve na Bahia. (Reprodução/PMBA)

SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) - Os policiais militares da Bahia decretaram greve nesta terça-feira (8) em Salvador.

A decisão foi tomada em assembleia da Aspra (Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia), entidade que reúne uma parcela do efetivo de soldados e praças.

A Aspra é comandada pelo deputado estadual Marco Prisco (PSC), o mesmo que liderou as greves dos policiais na Bahia em 2012 e 2014.

O Comando Geral da Polícia Militar da Bahia, contudo, não reconhece a greve e afirma que o policiamento ostensivo está garantido em todo o estado.

Em nota, informou que o movimento é político e tem a intenção de criar clima de insegurança no estado: "Isso não será permitido".

O Comando Geral ainda afirmou que a população que deve manter sua rotina e que os policiais que não atenderem suas escalas responderão conforme Legislação Militar.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o comandante geral da PM, Anselmo Brandão, negou que haja adesão à greve e afirmou ser ele o interlocutor direto das demandas da tropa junto ao governador.

 "Nossa tropa está aí nas ruas e vai dar uma resposta para a sociedade mostrando o quanto nós estamos comprometidos com a segurança de vocês. Não existe estado de greve, a Polícia Militar continua operando e atuando plenamente nas ruas", afirmou.

Os policiais que entraram em greve reivindicam plano de carreira, reajuste de gratificações e melhorias no Planserv, plano de saúde oferecido aos servidores estaduais.

Eles ainda reclamam de falta de diálogo do governo Rui Costa (PT), que não reconhece a Aspra como entidade que representa os policiais.

Nos últimos anos, a entidade ingressou com sucessivos pedidos de audiência com o governador.

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Após a ausência de respostas do governo, a associação entrou com um pedido de mediação junto ao Tribunal de Justiça da Bahia, que ainda não foi apreciado.

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