Publicado em 11 de abril de 2025 às 19:48
BRASÍLIA - O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu nesta sexta-feira (11) a prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica ao deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco (Psol) e o motorista Anderson Gomes.
Chiquinho está preso preventivamente na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Enquanto estiver em prisão domiciliar, o deputado fica proibido de usar redes sociais, conceder entrevistas, receber visitas, salvo dos advogados, irmãos, filhos e netos, e de se comunicar com outros investigados.
Moraes considerou relatórios de saúde do parlamentar. "O relatório médico, portanto, configura importante situação superveniente a autorizar a excepcional concessão de prisão domiciliar humanitária", disse.
Os prontuários indicam que ele é portador de doença arterial coronariana crônica, com obstrução de duas artérias e implante de stents, inclusive com o implante de novo stent feito em fevereiro deste ano, e que em outras artérias coronárias há lesões que podem evoluir para oclusões, além do diagnóstico de diabetes tipo II; sinais de nefropatia parenquimatosa bilateral; e hipertensão arterial sistêmica.
Chiquinho está preso há mais de um ano – assim como seu irmão, Domingos Brazão. O parecer pela cassação do seu mandato foi aprovado em agosto passado.
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