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Integrantes do MP reagem à PEC da Vingança que pretende mudar o "Conselhão"

Integrantes do MP reagem à PEC da Vingança que pretende mudar o "Conselhão"

Procuradores engrossam o coro, qualificando o projeto como um "bombom envenenado para a cidadania" e afirmando que ele impõe um "controle político sem precedentes"; medida será discutida

Publicado em 7 de outubro de 2021 às 16:31

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Plenário da Câmara dos Deputados. Parte dos parlamentares participa da sessão virtualmente, em meio à pandemia de Covid-19
Plenário da Câmara dos Deputados. Parte dos parlamentares participa da sessão virtualmente, em meio à pandemia de Covid-19. (Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

Integrantes do Ministério Público, incluindo nomes expoentes na instituição, se articularam nas redes sociais contra a Proposta de Emenda à Constituição que pretende reformular a composição do Conselho Nacional do Ministério Público, o famoso "Conselhão", prestes a ser discutida na Câmara dos Deputados.

Os procuradores já haviam batizado o texto como "PEC da Vingança" e agora engrossam o coro, qualificando o projeto como um "bombom envenenado para a cidadania" e afirmando que ele impõe um "controle político sem precedentes" e coloca o Ministério Público no "corredor da morte".

As manifestações foram publicadas nos perfis do Twitter de diferentes procuradores que se posicionam de forma contrária ao que chamam de "fim" do Ministério Público "independente na defesa da sociedade". Eles apontam ainda que a PEC significa um "controle político sem precedentes" sobre o Ministério Público, a "demolição da instituição", e ressaltam que o texto vai tornar o órgão "mais sujeito ainda aos poderosos de plantão".

As postagens partiram de influentes nomes da instituição como Janice Ascari (procuradora que chefiou a força tarefa da Lava Jato em São Paulo), Luiza Frischeisen (subprocuradora que ficou em primeiro lugar tanto na lista tríplice para a Procuradoria-Geral da República como para a Corregedoria do Ministério Público Federal), Vladimir Aras (responsável pela cooperação internacional da Lava Jato durante a gestão de Rodrigo Janot), Yuri Luiz, Hélio Telho, Welligton Saraiva.

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