O acordo entre PSL, PRB e PR foi feito sem a participação do até então pré-candidato ao governo e tenente-coronel da Polícia Militar Carlos Aberto Foresti (PSL). Ele cumpria agenda em Muqui, no Sul, quando a reviravolta se deu e acabou perdendo o lugar na chapa para o correligionário Carlos Manato.
"Marcaram uma agenda de pré candidato a governo aqui. E milhares de pessoas estão me ligando dizendo houve uma reunião em Vitória e que não sou mais candidato a governador. Estou pegando a estrada rumo a Vitória", avisou o militar, por meio de mensagem no WhatsApp.
Coronel Foresti aparece com 4,3% das intenções de voto na mais recente pesquisa realizada pelo Instituto Futura, divulgada em julho. No anúncio da parceria entre os três partidos, no escritório do senador Magno Malta (PR), em Vila Velha, Manato, deputado federal e novo pré-candidato ao Palácio Anchieta, minimizou possíveis perdas com a mudança de rumo. "Ele (Foresti) apareceu com 4,2%. Isso eu recupero em dois dias. Ele é desconhecido, com todo respeito", afirmou.
Mas o parlamentar, presidente estadual do PSL, garante que Foresti não deixará de ser contemplado: "Vamos oferecer várias opções: Senado, deputado estadual, deputado federal ou segundo suplente de Magno. Ele escolhe o que ele quer ser". "Ele vai ser prestigiado", complementou Manato.
A conversa com Foresti, para oferecer essas opções, deve acontecer ainda neste sábado (04). A convenção do PR, no domingo (05), deve sacramentar a aliança.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta