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Criminosos roubam obras de Matisse e Portinari da Biblioteca Mário de Andrade

Criminosos roubam obras de Matisse e Portinari da Biblioteca Mário de Andrade

Segundo a Prefeitura de SP, as gravuras têm apólice de seguro vigente e o local dispõe de sistema de câmeras de segurança; nenhum suspeito foi preso

Publicado em 7 de dezembro de 2025 às 16:42

Obras da exposição
Obras da exposição "Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade" foi alvo dos criminosos Crédito: Instagram/Reprodução

SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo informou que 13 obras de arte foram roubadas neste domingo (7) da exposição "Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade", realizada em parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). O local passa ainda por perícia da Polícia Civil.

Dentre elas, estão oito gravuras de Henri Matisse e cinco gravuras de Candido Portinari, da obra "Menino de Engenho".

A gestão municipal ainda afirma que as obras expostas contam com apólice de seguro vigente, e que o local dispõe de equipe de vigilância, sistema de câmeras de segurança. "Todo o material que possa servir à investigação está sendo fornecido para as autoridades policiais."

Segundo a Polícia Militar (PM), dois homens armados entraram no local por volta das 10h, renderam os seguranças, levaram as obras e fugiram. Ainda de acordo com a PM, ninguém ficou ferido. A polícia faz buscas na região para localizar os suspeitos.

Foto da parede da Biblioteca Mário de Andrade sem as obras que foram roubadas
Foto da parede da Biblioteca Mário de Andrade sem as obras que foram roubadas Crédito: PM-SP/Divulgação

Inaugurada em 1926 como Biblioteca Municipal de São Paulo, a Mário de Andrade é a segunda maior do Brasil, atrás apenas da Biblioteca Nacional. Em 1960, recebeu o nome em homenagem ao famoso escritor que criou em 1935 o Departamento Municipal de Cultura de São Paulo.

O prédio na Rua da Consolação foi construído e inaugurado pelo Prefeito Prestes Maia e é considerado um marco do estilo Art Déco na capital paulista. O edifício foi tombado em 1992 pelo município. Em 2007, a Mario de Andrade passou por uma grande reforma. Foi reaberta ao público em janeiro de 2011. A biblioteca tem um acervo de 327 mil livros, dos quais 51 mil são considerados raros.

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