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É prefeito de Vila Velha

Vila Velha, 489 anos: construindo o futuro no presente

Para valorizar a História precisamos investir no presente, que é o espaço de tempo em que construímos o amanhã

  • Arnaldinho Borgo É prefeito de Vila Velha
Publicado em 23/05/2024 às 11h05

Nossa amada Vila Velha está completando 489 anos. Eu quero começar esta minha conversa com você invocando Fernando Pessoa: “Tenho em mim todos os sonhos do mundo”. E foi isso que me moveu, há pouco mais de três anos, a colocar meu nome à disposição do canela-verde para que, juntos, pudéssemos realizar todos os nossos sonhos.

A cidade, que é a mais antiga do Espírito Santo e a quarta do Brasil, vive tempos de modernidade. Mas para valorizar a História precisamos investir no presente, que é o espaço de tempo em que construímos o amanhã. E temos feito isso.

Nossa cidade nunca esteve tão bem avaliada nos principais indicadores de desenvolvimento humano, urbano, econômico, educacional, digital e no turismo. E isso é fruto de um planejamento feito a médio e longo prazos, pensado lá em 2020 com o nosso plano de governo. Nos próximos dias, esse projeto ganhará ainda mais corpo e importância. Entregaremos aos moradores da nossa cidade, ao empresariado e ao nosso Estado o ‘Plano Vila Velha 500 anos’, um robusto material elaborado a muitas mãos, com a coordenação da conceituada Fundação Dom Cabral, que ouviu a cidade. Documento que será o norte do que vamos construir até 2035. Teremos um município ainda mais organizado e seguro administrativa, jurídica e politicamente. Plano com projetos, ações e metas que farão de Vila Velha uma potência.

Enquanto isso, trabalhamos no presente. Em conjunto com o Governo do Estado, investimos R$ 3,5 bilhões em obras estruturantes e serviços que melhoraram, consideravelmente, a vida das nossas famílias. Mais de R$ 1 bilhão está transformando as regiões mais carentes, como a Grande Terra Vermelha, com novas redes de drenagem, pavimentação, escolas, unidades de saúde, praças, quadras, campos e um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi).

A modernização chega na velocidade da internet. A digitalização de processos e serviços aproximaram ainda mais a prefeitura das pessoas. O agendamento online acabou com as enormes filas nas portas das unidades de saúde. A tecnologia nos permitiu conectar a cidade; até na mobilidade urbana isso foi possível. Com as bicicletas compartilhadas e os 650 patinetes é possível se deslocar por quase 50km de novas ciclovias que estão chegando a toda a cidade.

E por falar em modernidade e sustentabilidade, o Porto de Vila Velha se tornou referência em importação de veículos não poluentes e os carros elétricos são o motor desse desenvolvimento. As exportações capixabas continuam em expansão e no centro das operações logísticas do comércio internacional no Espírito Santo. No mês de abril, foram US$ 973,72 milhões em produtos comercializados para o exterior, um aumento de 16,58% quando comparado com o mês anterior (março/2024). Na comparação anual, o crescimento atingiu a casa dos 43,95% e no acumulado do ano, 34,25%.

Convento da Penha, Vila Velha
Convento da Penha, em Vila Velha. Crédito: Ricardo Medeiros

Vila Velha terá projetos de biometano a partir de 2025, isso quer dizer que a cidade está se preparando para a tão sonhada transição energética e a descarbonização da economia. Com investimento de R$ 60 milhões, os grupos Lara e MDC vão gerar energia limpa a partir do gás metano produzido pelo aterro sanitário do município. A produção será de até 30.000 m³/dia. O processo garante mais de uma centena de empregos que serão gerados desde a sua implantação.

O Plano Diretor de Arborização Urbana e o Prad (Programa de Recuperação de Áreas Degradadas) vai nos permitir plantar 50 mil árvores em áreas de proteção. É um recado forte de que estamos nos preparando e promovendo uma mudança de paradigmas com produção de energia limpa, deixando nossa contribuição para o planeta. Esse é o município que estamos construindo para o futuro.

‘Viva, Vila Velha’ é mais do que um slogan: é a expressão de um povo que acredita na força da sua cidade.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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