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Transformação digital é mais sobre pessoas do que sobre tecnologias

Por muito tempo, a Inteligência Artificial foi vista como vilã, uma ameaça aos empregos. E já que a pandemia escancarou a necessidade de processos automatizados, está mais do que na hora de desmistificar essa ideia

  • Martha Zouain
Publicado em 23/12/2020 às 13h00
Inteligência artificial
Capital humano é o ativo mais importante de uma empresa. Crédito: xb100/Freepik

A pandemia ainda não acabou, mas já é possível dizer que este foi o acontecimento em escala global que certamente se tornou um marco histórico da nossa época. Isso porque acontecimentos capazes de provocar transformações significativas em todas as áreas da sociedade seguem sendo lembrados pela posteridade.

Este é caso da pandemia do novo coronavírus, que trouxe a transformação digital como uma das principais lições para o setor produtivo. Se uma empresa ou profissionais pensava em investir em tecnologia no futuro, a necessidade fez com que fosse percebido que o futuro é agora.

Nesse cenário, é importante fazer o seguinte esclarecimento: transformação digital é muito mais sobre pessoas do que sobre adoção de tecnologias emergentes. O capital humano é o ativo mais importante de uma empresa e é por meio da mentalidade inovadora da equipe que a transformação digital deve acontecer.

Por muito tempo, a Inteligência Artificial foi vista como vilã, uma ameaça aos empregos dos humanos, assim como muitas outras transformações que aconteceram no mundo do trabalho. E já que a pandemia escancarou a necessidade de processos automatizados, de negócios digitais, está mais do que na hora de desmistificar essa ideia.

A automação vai mudar bastante a cara do mercado de trabalho que nós conhecemos. No início do processo de adoção da IA, algumas funções serão substituídas pela automação. Mas, calma! Na conta final, teremos mais novos empregos oriundos da Inteligência Artificial criados do que vagas extintas.

Mergulhar no novo muitas vezes pode causar incômodos e expor uma série de vulnerabilidades do negócio. Só que essa transição é mais do que necessária, é urgente. A Inteligência Artificial vai incrementar a produtividade de várias funções, mas não de forma negativa, não estamos falando do fim e, sim, da inovação. Os empregos não serão extintos; serão remodelados de forma mais criativas, possibilitando o enriquecimento e desenvolvimento de carreiras.

Uma imersão profunda no contexto do seu negócio, nas dores do seu time, no mercado, na conjuntura atual, nos futuros que despontam é a fase preparatória para promover as soluções necessárias para envolver seu capital intelectual nesse processo de transição. Essa preparação passa por soluções de treinamento inovadoras, voltadas para as novas habilidades necessárias em uma rotina de trabalho 100% digital utilizando as Realidades Virtual e Artificial e a gamificação, por exemplo, propondo métodos de treinamento inovadores para o novo modelo de funcionamento no negócio.

A autora é psicóloga e diretora da Psico Store

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