Autor(a) Convidado(a)
É engenheira e diretora da MZI Incorporadora

Retrofit é solução para falta de imóveis corporativos na Grande Vitória

Segundo análise da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-ES), a procura por salas comerciais cresceu significativamente em 2024, gerando um cenário de escassez de imóveis bem localizados e com infraestrutura adequada

  • Rachel Menezes Gava É engenheira e diretora da MZI Incorporadora
Publicado em 03/08/2025 às 14h00

Com a retomada do trabalho presencial desde o fim da pandemia, o mercado imobiliário corporativo da Grande Vitória sente os efeitos de uma nova demanda. Muitas empresas retornaram suas atividades aos escritórios, motivadas pela necessidade de fortalecer a cultura organizacional, estimular a colaboração entre equipes e aumentar o engajamento e a produtividade.

Esse movimento refletiu não apenas na retomada pela procura por espaços comerciais, mas na busca por espaços que propiciem um ambiente mais moderno, convidativo e favorável à essa conexão desejada pelas organizações. Segundo análise da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-ES), a procura por salas comerciais cresceu significativamente em 2024, gerando um cenário de escassez de imóveis bem localizados e com infraestrutura adequada e atrativa em 2025. A falta de opções abre uma janela de oportunidade para proprietários de edifícios corporativos mais antigos.

Nesse contexto, o retrofit (externo e interno) surge como uma solução estratégica. Trata-se da modernização de imóveis já existentes, com a atualização de sistemas, fachadas, áreas comuns e infraestrutura, sem a necessidade de demolição. Além de ampliar a vida útil do edifício, a modernização das salas e áreas comuns dos prédios comerciais torna os espaços mais atrativos para locação ou venda, agregando valor ao patrimônio e atendendo às exigências de um mercado cada vez mais criterioso.

A prática já é consolidada em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, onde edifícios antigos vêm sendo transformados em ambientes modernos, eficientes e sustentáveis. A atualização inclui melhorias em tecnologia, segurança, acessibilidade e no visual do imóvel — aspectos essenciais para empresas que buscam ambientes de trabalho mais modernos e funcionais, alinhados às novas demandas corporativas.

Escritório
Edifícios antigos vêm sendo transformados em ambientes modernos, eficientes e sustentáveis. Crédito: Pixabay

Outro diferencial do retrofit é seu impacto positivo na sustentabilidade urbana. Ao modernizar imóveis antigos geramos novas conexões para um local, proporcionando maior engajamento com o entorno, movimentando a economia e agregando valor à cidade com baixo impacto. É uma proposta que contribui para o desenvolvimento das cidades de forma inteligente e mais resiliente.

Diante desse cenário, revitalizar e atualizar imóveis é mais do que uma alternativa: é uma estratégia de reposicionamento no mercado. Proprietários que modernizam seus imóveis ampliam suas chances de ocupação, como também valorizam seus ativos em um momento de alta demanda e baixa oferta.

É hora de olhar para o passado com visão de futuro — e transformar o que já existe em oportunidade.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

A Gazeta integra o

Saiba mais
Grande Vitória Mercado imobiliário imóveis Imóveis Retrofit

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.