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É pró-reitora acadêmica da Faesa

Professor, uma profissão que precisa ser protegida

Diante de uma oferta sem limites de informações, recursos tecnológicos, inteligência artificial, o profissional da educação privilegia também a inteligência emocional e prova que a principal rede continua sendo a humana

  • Carla Letícia Alvarenga Leite É pró-reitora acadêmica da Faesa
Publicado em 15/10/2021 às 14h00
Professor na sala de aula
Professor na sala de aula . Crédito: Divulgação/Pexels

Ser professor é dedicar-se a uma causa e inundar-se de propósito no exercício de uma profissão que precede todas as outras. O professor assume a responsabilidade de transformar toda a sociedade ao formar as pessoas que estarão à frente de todas as outras profissões. Na lembrança de cada profissional, em todas as áreas, estão os mestres que o inspiraram e conduziram à resposta àquela pergunta feita tantas vezes na infância sobre “o que você quer ser quando crescer”.

O professor conduz seu aluno nessa jornada de crescimento, que não se restringe ao conhecimento. A educação se faz plena pela inspiração, pelo exemplo, pelo acolhimento tão necessário, ao personalizar cada trajetória, reconhecendo que cada aluno é único e traz consigo toda a sua bagagem cultural, emocional, biológica e social, indissociáveis no processo de formação, não importa a etapa.

O verdadeiro educador garante ao aluno o papel de protagonista de sua aprendizagem, enquanto assume com sabedoria sua importante missão como orientador, mediador e facilitador desse processo. Mais que isso, o professor provoca o aluno a fim de motivá-lo a seguir em direção ao centro do seu processo de desenvolvimento e formação.

Há tanta confiança estabelecida nessa relação que é imperativo dizer que não se pode estar professor. O nível de responsabilidade impõe alta qualificação, competências e habilidades extraordinárias, planejamento, dedicação, preparo e atualização constantes.

O professor deve estar sempre preparado para o que vem a seguir, para conduzir seus alunos à correspondência da expectativa da sociedade que se transforma a cada dia.

Diante de uma oferta sem limites de informações, recursos tecnológicos, inteligência artificial, o profissional da educação privilegia também a inteligência emocional e prova que a principal rede continua sendo a humana ao estabelecer as conexões para o desenvolvimento coletivo por meio de um necessário ambiente de inovação, colaboração e compartilhamento de experiências.

Em um momento de tantas mudanças, revoluções e reviravoltas mundiais, com desafios que englobam enfrentamento de uma pandemia e desenvolvimento tecnológico acelerado, o profissional professor se reinventa, fortalece-se e assume-se aprendiz até de seus aprendizes.

O que jamais mudará será a necessidade da atuação desse profissional, cada vez mais preparado, atualizado e conectado com todas as gerações e suas transformações. O professor sempre será referência, capaz de participar da realização de sonhos, de inspirar pessoas e transformar realidades.

Da educação básica ao ensino superior, essa profissão imprescindível precisa ser protegida, exercida apenas por quem faça a opção de, verdadeiramente, SER PROFESSOR, sempre um passo à frente, digno de todas as homenagens, tendo como propósito o sucesso do seu aluno e, como parte do seu legado, o desenvolvimento da sociedade.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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