Cerca de 60% das empresas no Brasil encerram suas atividades antes de completar cinco anos. Isso é o que mostra a pesquisa “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2022”, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses números evidenciam que simplesmente “estar no mercado” não é suficiente; é preciso uma engrenagem que impulsione o crescimento, gere resultados e seja consistente.
O grande erro é que muitas pessoas subestimam as vendas, acreditando que se trata apenas da troca de produtos ou serviços por dinheiro. Mas a verdade é que essa atividade exige uma estrutura operacional sólida, capaz de sustentar um negócio lucrativo, previsível e em constante evolução.
Vender não é apenas persuadir, é entender o comportamento humano, identificar as dores, gerar valor e construir confiança. Uma empresa centrada em vendas sabe que cada interação com o cliente é uma oportunidade de avanço, e que o futuro do negócio é moldado pelas decisões comerciais tomadas hoje.
Muitas empresas são projetadas para funcionar, mas não para vender. A operação responde à demanda; já o setor comercial é quem a estimula. Quando essa lógica se inverte, o crescimento emperra: decisões internas dominam, burocracias se multiplicam e o mercado se distancia.
Negócios verdadeiramente voltados ao cliente não esperam passos perfeitos, mas provocam o movimento, antecipam objeções, testam hipóteses e ajustam a rota o tempo todo. Vender bem exige uma cultura que valorize o aprendizado constante, a escuta ativa e a coragem de enfrentar os “nãos” sem perder o foco.
E mais: não é apenas a empresa que se transforma quando foca em vendas, são também as pessoas. Vendas são a forma mais acessível e democrática de transformar vidas. É uma escola de resiliência, adaptação, mentalidade forte e superação. Por meio das vendas, é possível alcançar níveis de crescimento pessoal que antes pareciam inimagináveis.
Eu sou a prova viva disso. Eu era gago, tímido, nascido em condições simples, “órfão de pai vivo” e sem muitas perspectivas. Mas fui aprendendo a enfrentar os desafios das vendas, lidando com rejeições, conhecendo sobre pessoas e construindo credibilidade. Esses fatores foram fundamentais para que eu conseguisse transformar completamente minha trajetória.
Este vídeo pode te interessar
No Brasil competitivo de hoje, onde as margens estão cada vez mais apertadas e os consumidores exigentes demandam valor real, as empresas que prosperam serão aquelas que entenderem que vender não é uma função operacional: é a base do negócio. Quem internaliza essa verdade não apenas domina mercados, mas constrói o futuro com solidez e propósito.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.