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É ator e psicólogo

O medo da vacina pode ser irracional

O medo surge do que ainda não conhecemos ou do que pode nos proporcionar ameaça. Por isso é que precisamos ter uma informação de qualidade e com clareza para a população em todos os níveis de compreensão

  • Carlos Arruza É ator e psicólogo
Publicado em 12/01/2022 às 14h00

As vacinas são incontestavelmente uma das grandes conquistas da humanidade na busca por mais saúde e qualidade de vida. Salvando vidas todos os dias há quase dois séculos.

Muitas pessoas optam pela “não vacinação” e deixam seus filhos e a si próprios sem proteção contra as diversas doenças graves que podem levar ao óbito. Como hoje experimentamos uma era de informações falsas e sem fundamentações científicas, precisamos cuidar dos mais diversos acessos aos meios de comunicação na busca de informação de qualidade para que se possa reforçar a segurança da decisão quanto a importância da vacinação.

Além disso, no cenário que estamos atravessando, de tanta incerteza por tempo prolongado, muitos deixaram de se informar por não suportarem mais as notícias ruins, gerando medo e assim interferindo na adesão da campanha da vacinação da Covid-19.

As fobias são um medo irracional a uma situação não ameaçadora. Podem ser específicos, como de sangue, picada de agulha, barata, andar de avião, ou mesmo uma fobia social. O medo surge do que ainda não conhecemos ou do que pode nos proporcionar ameaça.

Mas o que acontece em nosso cérebro para termos esse tipo de reação? O nosso cérebro tem uma área mais sensível para se defender de ameaças. Essa é a região da amígdala cerebral. Pessoas com ansiedade podem apresentar um estado de alerta constante. É importante saber o tratamento para essas questões. Com isso, é possível controlar ou até mesmo ter uma remissão total desses medos.

Por isso é que precisamos ter uma informação de qualidade e com clareza para a população em todos os níveis de compreensão, que dialogue com os mais diversos cenários, como também é importante que os formadores de opinião e as pessoas públicas se posicionem nesta campanha. Aliás, todos nós devemos ser agentes multiplicadores desta corrente.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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