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Negar ou aceitar a vacina, eis o que não é uma questão

Por mais que seja difícil de acreditar, em pleno 2021, precisamos reforçar a importância e segurança das vacinas. A tecnologia utilizada na maioria das vacinas da Covid-19 já vinha sendo desenvolvida justamente para momentos de pandemia

  • João Cremasco
Publicado em 21/01/2021 às 11h28
Atualizado em 21/01/2021 às 11h28
Terça-feira (19), foi realizada a primeira vacinação contra a COVID-19
Vacinação contra a Covid-19 no Espírito Santo. Crédito: Fernando Madeira

Parece um paradoxo. Vivemos a era da informação, todos estamos conectados em um mundo de dados, tudo o que precisamos saber está na palma de nossas mãos. E, por mais que seja difícil de acreditar, em pleno 2021, precisamos reforçar a importância e segurança das vacinas.

Uma pesquisa feita pelo Ibope, a pedido da Pfizer, revelou que 90% dos brasileiros consideram a imunização importante. Quando o assunto é a eficácia do imunizante, 13% disseram ter dúvidas se ele realmente funciona. Outro estudo, feito pelo mesmo instituto, em 2019, mostrou que sete a cada dez brasileiros acreditam em ao menos uma informação falsa em relação à vacinação.

Com a pandemia da Covid-19, o assunto “vacina” nunca esteve em tanta evidência, e a pequena parcela desacreditada pode colocar em xeque a imunidade coletiva do programa de vacinação. Para que os testes avancem à fase 3, as vacinas precisam se mostrar seguras nas fases 1 e 2, o processo funciona como uma barreira para que os voluntários e a população não corram riscos.

Graças aos estudos em andamento sobre a família do coronavírus, o processo pôde ser adiantado, além do mais, a tecnologia utilizada na maioria das vacinas da Covid já vinha sendo desenvolvida justamente para momentos de pandemia.

Por mais que haja a separação entre os que querem e não querem se vacinar, algo é unânime: todos querem ter a liberdade e a rotina dos tempos normais novamente.

O autor é médico patologista.

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