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É superintendente de Governança, Riscos e Compliance da Unimed Vitória

Gestão de riscos: um componente vital da estratégia empresarial

Mapear e executar a gestão de riscos é essencial para garantir o sucesso e continuidade das organizações diante de um ambiente empresarial cada vez mais complexo e incerto

  • Rodolpho Martins Moysés É superintendente de Governança, Riscos e Compliance da Unimed Vitória
Publicado em 19/03/2024 às 15h11

O mundo empresarial é marcado pela dinamicidade e pela imprevisibilidade, o que leva as organizações a enfrentarem uma série de desafios que podem afetar diretamente seus objetivos e operações. Diante de crises econômicas, desastres naturais e ameaças cibernéticas, os riscos são uma realidade incontornável e iminente.

Por isso, é necessário estar preparado para enfrentá-los. Neste cenário, a adoção de metodologias eficazes para o mapeamento e gestão de riscos se torna imprescindível para assegurar a resiliência e a continuidade dos negócios.

A gestão de riscos começa pela identificação e avaliação cuidadosa das diversas ameaças às quais uma organização está exposta. Tais riscos podem ter origem tanto em fatores internos quanto externos, variando em termos de probabilidade e potencial impacto.

Ferramentas como a análise SWOT, que examina os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças, bem como a análise de cenários e projeta diferentes possibilidades de futuro, são recursos importantes já que compreender integralmente os riscos enfrentados permite que as instituições se preparem de maneira mais eficaz para lidar com eles.

Uma vez identificados, os riscos devem ser abordados por meio da implementação de medidas de mitigação adequadas. Isso pode envolver a aceitação do risco quando sua probabilidade e impacto são considerados toleráveis, bem como a adoção de controles e estratégias para reduzir sua probabilidade ou impacto.

A metodologia Coso (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), por exemplo, fornece um quadro abrangente para a gestão de riscos, delineando componentes-chave, como ambiente interno, fixação de objetivos, identificação de eventos e resposta aos riscos, entre outros.

No entanto, a gestão eficaz de riscos não se resume a evitar problemas iminentes, mas também implica em promover a resiliência empresarial. Nesse sentido, desenvolver uma cultura organizacional que valorize a identificação proativa e a resposta eficaz aos riscos é uma prioridade.

Isso permite que as instituições se tornem mais ágeis e adaptáveis diante de mudanças e adversidades, ao mesmo tempo em que otimizam recursos e aprimoram a tomada de decisões, aumentando sua competitividade.

Em última análise, as metodologias para mapeamento e gestão de riscos são essenciais para garantir a sustentabilidade e o sucesso das organizações em um ambiente empresarial cada vez mais complexo e incerto. Ao adotar uma abordagem proativa e integrada à gestão de riscos, as empresas podem se proteger contra ameaças potenciais, aproveitar oportunidades de crescimento e fortalecer sua resiliência diante de desafios futuros. Investir na gestão de riscos é mais do que uma medida de precaução, é um componente vital de uma estratégia empresarial bem-sucedida e orientada para o futuro.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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