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É presidente da Assevila – Associação dos Empresários de Vila Velha. Mestre em Política Pública e Desenvolvimento Local MBA em Diplomacia e Relações Internacionais. MBA em Liderança, Gestão e Política pelo CLP

Do Convento à indústria, a nova economia de Vila Velha

A cidade dormitório passou a ser extremamente atrativa para se viver e investir, vide a valorização do metro quadrado que no intervalo de 2020 e 2024 teve aumento de 102,11% segundo dados do Sindicato da Industria da Construção Civil Sinduscon – ES

  • Thomaz Tommasi É presidente da Assevila – Associação dos Empresários de Vila Velha. Mestre em Política Pública e Desenvolvimento Local MBA em Diplomacia e Relações Internacionais. MBA em Liderança, Gestão e Política pelo CLP
Publicado em 15/07/2025 às 12h05

Se formos falar em vocação de uma cidade, sem dúvida os canelas-verdes devem se sentir muito confiantes com seu território. Dentre os municípios capixabas, o lugar onde nasceu Espírito Santo é predestinado por vários fatores. Desde sua localização estratégica, passando pelo fato de ser geograficamente grande e, por isso ter capacidade de expansão das atividades econômicas, e chegando ao fato de que é uma das cidades com belezas naturais e históricas que fazem inveja a muitos lugares badalados pelo mundo. Não é exagero, estou apenas esboçando o quanto somos privilegiados por essas bandas de cá.

Para além disso tudo, vale destacar a perspectiva de futuro. Sim, Vila Velha tem no horizonte terreno fértil para novos negócios e aceleração dos atuais. Há pouco mais de um ano assumi a presidência da Assevila – Associação dos Empresários de Vila Velha, uma instituição forte, que tem representado o empresariado canela-verde há quase 17 anos. Desde o primeiro dia, percebi algo que foi ficando mais evidente e me dando muito ânimo na tarefa de liderar o associativismo local, o fato de que esta cidade é a “bola da vez” para o crescimento econômico do Espírito Santo.

Todo esse cenário animador é derivação de muitos aspectos, como a segurança jurídica e institucional que a cidade ganhou nos últimos anos, além de suas vocações naturais e do olhar estratégico de atores empresariais que estimulam a economia regional. Eis uma sinergia interessante que Vila Velha pode dar aula aos outros municípios, a boa relação da cadeia produtiva com o poder público, feito com muito diálogo e disposição de ambas as partes.

Com isso, a cidade dormitório passou a ser extremamente atrativa para se viver e investir, vide a valorização do metro quadrado que no intervalo de 2020 e 2024 teve aumento de 102,11% segundo dados do Sindicato da Industria da Construção Civil Sinduscon – ES.

Esses dados da construção civil mostram o presente e o futuro em poucos números, além de apontar tendências. A cidade tem recebido investimentos privados para todos os bolsos, com condomínios horizontais e prédios modernos. Mas também devemos ficar atentos e com boas expectativas em relação ao incremento e a diversificação da economia, sobretudo pelo bom momento que dois setores vivem na região: o turismo e a logística.

Nesses temas somos o agora e o amanhã, pois não tem como falar de turismo sem incluir o sítio histórico da Prainha e em logística sem inserirmos a vocação da região sul, que tem tudo para ser um vetor das diversas atividades dos capixabas.

Convento da Penha, Vila Velha
Convento da Penha, Vila Velha. Crédito: Ricardo Medeiros

Como acelerador desse momento, a prefeitura canela-verde deu início ao projeto Vila Velha Ágil, que tem como missão transformar a tramitação de processos abertos por todo tipo de empreendedor, seja ele um pequeno empresário, seja, até mesmo, uma grande indústria.

Essa, sem dúvida, vai ser uma ferramenta que tem a capacidade de turbinar o cenário econômico local, justamente por ser esse o grande papel do poder público, o de cuidar do ordenamento e regramento, mas sem se tornar uma trava para quem quer gerar riqueza e empregos.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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