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É psicopedagoga, CEO do Instituto NeuroSaber e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem

A pandemia e seus efeitos nos transtornos psiquiátricos em crianças

É importante que pais, avós, cuidadores e professores redobrem a atenção. Diante de alterações sérias de comportamento, leve a criança ao médico

  • Luciana Brites É psicopedagoga, CEO do Instituto NeuroSaber e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem
Publicado em 28/04/2021 às 14h00
 Não são só os adultos que apresentam transtornos psiquiátricos
Não são só os adultos que apresentam transtornos psiquiátricos. Crédito: Sharomka/ Shutterstock

Não são só os adultos que apresentam transtornos psiquiátricos. As crianças também podem ter transtornos psiquiátricos, depressão, TOC, pânico ou fobia. Vale lembrar que a pandemia pode ajudar a desencadear algum transtorno psiquiátrico infantil. Então, é importante que pais, avós, cuidadores e professores redobrem a atenção. Diante de alterações sérias de comportamento, leve a criança ao médico.

O médico precisa estar informado e conhecer muitos aspectos dos transtornos nos pequenos, pois o diagnóstico é clínico. O que deve chamar a atenção é se o comportamento traz algum tipo de prejuízo, seja social, seja biológico, seja afetivo na vida dessa criança. É necessário também prestar atenção se acontece em vários locais, como na escola, em casa ou com os amiguinhos. Verifique e anote se ocorre por um período maior de seis meses e sempre comente com o médico.

Os pais têm de procurar profissionais habilitados para que o filho seja bem assistido. O psiquiatra infantil e o neurologista infantil estão capacitados para auxiliar no tratamento. É necessário ainda uma equipe multidisciplinar composta por psicopedagogos, fonoaudiólogos e psicólogos, dependendo do nível das áreas prejudicadas.

Vale ressaltar que não é só a medicação que resolve. É fundamental que haja uma união entre profissionais da saúde, pais e a escola. O ambiente escolar também deve estar envolvido, pois é o local em que os pequenos ficam mais tempo no decorrer da vida. Assim, o tratamento trará melhores resultados e a criança vai conseguir recuperar a sua qualidade de vida.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta

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