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É especialista em inovação e gestão de empresas

A nova revolução do trabalho é a da sensibilidade

Um líder emocionalmente inteligente, por exemplo, é capaz de criar um ambiente de trabalho saudável, estimulante e inspirador. Ele entende que cada indivíduo tem particularidades e necessidades específicas, o que demanda uma liderança adaptativa

  • Jean Paul Villacís É especialista em inovação e gestão de empresas
Publicado em 24/07/2023 às 15h30

As empresas estão vivenciando uma transformação profunda na forma como encaram o mundo dos negócios. A cada dia, percebem mais a importância de valorizar nos funcionários habilidades como empatia e inteligência emocional. Essas características vão além das competências técnicas e agregam ao ambiente corporativo resultados surpreendentes. Estamos diante de uma nova era, em que a sensibilidade se torna um diferencial competitivo imprescindível.

A empatia permite compreender as necessidades e os desejos dos outros com maior clareza. Ela é fundamental para fortalecer os relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho. Quando as pessoas se sentem compreendidas e valorizadas, são mais dispostas a colaborar de forma efetiva, o que resulta em equipes mais engajadas e produtivas.

A inteligência emocional, por sua vez, é a capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções, bem como as emoções dos outros. É, também, uma habilidade essencial nesse novo cenário. Um líder emocionalmente inteligente, por exemplo, é capaz de criar um ambiente de trabalho saudável, estimulante e inspirador. Ele entende que cada indivíduo tem particularidades e necessidades específicas, o que demanda uma liderança adaptativa.

No ambiente corporativo extremamente competitivo em que vivemos, é crucial ser um profissional capaz de lidar com diferentes situações e desafios. Para quem deseja se destacar, estar aberto a aprender e disposto a aperfeiçoar habilidades emocionais é essencial. O mercado está cada vez mais exigente com relação a isso, buscando não apenas profissionais competentes tecnicamente.

Mais do que ter conhecimento, é preciso ter sabedoria para usá-lo, e isso inclui ter traquejo para trabalhar em equipe, reconhecendo forças e fraquezas de si e dos outros, controlando impulsos, motivando-se e inspirando os colegas. Essas habilidades emocionais fazem com que um profissional se destaque em relação aos demais.

A revolução baseada na sensibilidade não se limita ao âmbito profissional. Ela envolve um ecossistema pessoal que transcende as fronteiras da empresa. Pessoas sensíveis têm uma visão ampliada do mundo e são capazes de construir relacionamentos sólidos também fora do ambiente de trabalho. A conexão entre esses dois universos permite uma troca constante de experiências, aprendizados e valores, enriquecendo tanto a vida pessoal quanto a vida profissional.

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Cooperação é sensibilidade no trabalho. Crédito: Sgutterstock

Estamos vivendo uma revolução em que as empresas precisam estar atentas e sensíveis às necessidades emocionais dos seus funcionários, para que ofereçam cuidado e suporte e promovam um ambiente equilibrado e de bem-estar, bem como devem estar interessadas naqueles que são hábeis para lidar com as emoções. Pessoas sensíveis são, geralmente, mais comprometidas, criativas e resilientes diante dos desafios cotidianos.

Aos profissionais que desejam estar no radar dessas empresas, a dica é desenvolver as habilidades emocionais. Para isso, é preciso estar aberto a aprender e aperfeiçoar-se constantemente, afinal, como quaisquer outras habilidades, as emocionais também podem ser desenvolvidas ao longo do tempo.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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