Juíza mantém preso motorista que atropelou e matou idosa na Serra
A Justiça manteve preso Oziel Brito Lima, motorista de 39 anos que atropelou e matou Mariza Valone Paulinho, idosa de 71 anos, quando a idosa atravessava na faixa de pedestres na Avenida Eldes Scherrer de Souza, na Serra. Em audiência de custódia realizada na quinta-feira (19), um dia após o atropelamento, a prisão em flagrante do condutor foi convertida em preventiva. >
Segundo a Polícia Militar, relatos apontam que Oziel Brito Lima avançou o sinal vermelho e atingiu a idosa na faixa de pedestres. Ele deixou o local sem prestar socorro e acabou perseguido por 500 metros e agredido por um grupo de motociclistas, que não foram identificados posteriormente. O condutor, informou a PM, apresentava sinais de embriaguez e foi detido. Ele acabou autuado por homicídio culposo, omissão de socorro e dirigir embriagado. >
Na audiência de custódia, o Ministério Público do Espírito Santo recomendou a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva - conforme decidido posteriormente pela juíza Raquel de Almeida Valinho. Por outro lado, a defesa solicitou a liberdade provisória de Oziel Brito Lima sem o pagamento de fiança. A defesa destacou que o condutor do carro não tem antecedentes criminais, tem um emprego, residência fixa e família formada. >
Durante a audiência, a defesa citou que Oziel apresenta hipossuficiência - termo que indica que o indivíduo não está em condições de arcar com as taxas e custas exigidas para a tramitação de um processo judicial.>
Considerando os detalhes da ocorrência descritos pela Polícia Militar e os posicionamentos da defesa e do MPES, a juíza decidiu converter a prisão em flagrante em preventiva. Conforme a Secretaria de Estado da Justiça, Oziel Brito Lima está detido no Centro de Triagem de Viana (CTV).>
Mariza Valone Paulinho morreu ainda no local. Um vídeo registrado por uma câmera do outro lado da avenida mostra o momento da batida. O carro branco passa pela faixa de pedestres, onde a idosa estava atravessando. Pessoas ao redor se assustaram e chegaram a colocar as mãos na cabeça após a colisão.>