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Publicado em 19 de agosto de 2025 às 12:56
Com promessas de alta rentabilidade e cada vez mais acessíveis, as criptomoedas vêm chamando a atenção de investidores brasileiros, inclusive iniciantes. Porém, com ass oportunidades, surgem também os riscos de aplicar o capital pessoal em um fundo que, até então, era desconhecido. >
Criptomoedas são ativos digitais que usam criptografia para garantir transações seguras e funcionam por meio da tecnologia blockchain, uma espécie de banco de dados descentralizado. Isso significa que não são controladas por bancos centrais ou governos, mas sim por redes de computadores que validam e registram as movimentações. >
O especialista em criptomoedas Gil Adriani compara o sistema a um livro de contabilidade encadeado, no qual cada nova página depende da veracidade da anterior. “Cada bloco no blockchain é como uma página de um livro contábil, que garante integridade ao referenciar o bloco anterior”, explica.>
O Bitcoin, criado em 2009, foi a primeira criptomoeda. De lá para cá, surgiram outras milhares, como Ethereum, Cardano, Solana, entre outras moedas digitais. Cada uma tem suas características e finalidades, indo desde meios de pagamento até plataformas para desenvolvimento de contratos inteligentes e aplicativos descentralizados.>
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Segundo o Relatório Global de Adoção de Criptomoedas 2024, elaborado pela empresa Chainalysis, o Brasil está entre os dez países com maior adoção desses ativos, o que mostra o interesse crescente da população pelo tema.>
“Na Argentina, por exemplo, quatro em cada dez pessoas já utilizam criptomoedas — muito mais do que no Brasil. E isso tende a crescer conforme as pessoas percebem o valor da proteção contra a inflação”, diz Gil, trazendo o uso de cripto como alternativa em países com moedas desvalorizadas.>
Existem diferentes formas de buscar rentabilidade com criptoativos. A mais comum é comprar uma moeda esperando que seu valor aumente com o tempo, uma estratégia parecida com o investimento em ações. Mas há outras possibilidades:>
De acordo com o blog do Inter, o Bitcoin valorizou mais de 300% entre 2020 e 2022, ainda que esse crescimento tenha sido seguido por períodos de forte oscilação. >
Como o mercado de criptomoedas ainda é relativamente novo e desregulamentado, os riscos são maiores. Por isso, alguns cuidados são essenciais:>
Se você está interessado em dar os primeiros passos nesse universo, veja algumas orientações:>
“A descentralização financeira não vai acontecer porque os bancos querem, mas porque é útil para a sociedade. A tecnologia vai permitir, por exemplo, que um produtor de café no Espírito Santo venda diretamente para um comprador na Alemanha, sem intermediários”, projeta Gil Adriani. >
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