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Tem bebê na folia! Veja dicas de cuidados com as crianças no carnaval

Tem bebê na folia! Veja dicas de cuidados com as crianças no carnaval

Hidratação, fantasia adequada e fugir de aglomerações são algumas das dicas dos especialistas para evitar problemas com os pequenos nos bloquinhos de rua

Publicado em 19 de fevereiro de 2020 às 16:47

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Crianças curtem carnaval de rua. (Shutterstock)

Abram alas que a garotada já caiu na folia! Mas antes de arrastar os pequenos para os bloquinhos de rua, é bom ficar atento a certos cuidados para garantir a segurança e a saúde deles.

O pediatra da Unimed Vitória Eduardo Guignone destaca que as crianças podem brincar na folia, mas é preciso moderação. “O mais importante é saber que elas não conseguem acompanhar o ritmo dos adultos e têm necessidades diferentes. Por isso, é preciso adotar alguns cuidados”, pondera o médico.

Insolação, desidratação, infecções gastrointestinais e transtorno auditivo são alguns dos problemas que podem afetar os pequenos nessa época do ano. “Um dos principais cuidados deve ser a hidratação. É preciso oferecer água o dia todo, não apenas quando elas sentem sede. Evite os refrigerantes”, assinala Guignone.

Fantasias

Fadinhas, super-heróis, princesas, palhacinhos... A criançada adora se fantasiar. Mas o ideal, segundo o pediatra, é optar pelos modelos mais leves. “As fantasias com excesso de tecido, muito fechadas, material que esquenta demais, não são indicadas. Menos é mais”, avalia. Em relação à maquiagem, compre produtos indicados para uso infantil. “É preciso cuidado também porque, com a transpiração, os produtos podem entrar nos olhos dos pequenos e causar alergia”.

O pediatra Jovarci Motta também chama a atenção para esse ponto: “Os pais devem procurar vestir nas crianças roupas e calçados leves, arejados e frescos, evitando produtos emborrachados, além de acessórios ou adereços pontiagudos ou de superfície fina, como lantejoulas, pois trazem um risco a integridade da pele devido à possibilidade de quedas durante a folia. Busque também preservar a intimidade da criança”, alerta Motta.

Antes de sair de casa, filtro solar é essencial. “Retoque sempre que achar necessário. E passe antes de sair de casa, não apenas quando estiver no local da folia”, diz Guignone. O horário mais indicado para pegar sol, vale reforçar, é antes das 10h e após as 16h. “Além disso, é fundamental proteger a criança e não somente com filtro solar, mas com boné e, se possível, roupa com proteção UVA/UVB”.

O pediatra também pede para evitar aglomerações. “Não vá para locais muito cheios. Assim, diminui o risco de infecções virais”.

Jovacir lembra que, durante o carnaval, o índice de crianças perdidas é bem alto. Por isso, ele recomenda que os pais busquem espaços seguros e compatíveis com a idade das crianças. “Blocos infantis são ideais e mais seguros. Nos blocos adultos há um risco maior de brigas e confusões, facilitado pelo consumo de bebidas alcoólicas e outros tipos de drogas. Além disso, fuja de ambientes muito aglomerados (exposição maior a doenças e tumultos) e barulhentos (poluição sonora). E, para evitar maior dor de cabeça, lembre se de identificar a criança com pulseira contendo o nome e contato dos cuidadores”, orienta ele.

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Blocos infantis são ideais e mais seguros. Nos blocos adultos há um risco maior de brigas e confusões, facilitado pelo consumo de bebidas alcoólicas e outros tipos de drogas. Além disso, fuja de ambientes muito aglomerados (exposição maior a doenças e tumultos) e barulhentos (poluição sonora). E, para evitar maior dor de cabeça, lembre se de identificar a criança com pulseira contendo o nome e contato dos cuidadores

Jovacir Motta
Pediatra
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Alimentação é outro cuidado à parte. “A dica é oferecer alimentos leves, evitar comidas gordurosas e verificar a procedência do que vai ser oferecido. O melhor mesmo é tentar não mudar muito a rotina alimentar da criança”.

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Claro que na folia tem batuque, corneta, apito... Mas som alto demais não combina com festa infantil.  “Se puder evitar o excesso de barulho, melhor. Mas, se não der, o mais recomendado é ficar a uma distância mínima de 15 metros das caixas de som para não prejudicar a audição das crianças ou, quando possível, usar protetores auriculares”, comenta Eduardo Guignone.

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