Publicado em 6 de setembro de 2021 às 16:38
A ex-bbb Josy Oliveira morreu no sábado, 5, aos 43 anos. Segundo informações do G1, Josy foi diagnosticada com um aneurisma no fim de 2020, e sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) durante a realização de uma cirurgia realizada na última terça-feira, 31. Desde então, ela vinha em coma induzido. >
O médico Hebert Cabral, que é Doutor em Medicina (neurologia) pela UFF/RJ, explica que o AVC pode ocorrer uma obstrução do vaso sanguíneo ou por hemorragia, quando ele se rompe. "São causas diferentes. Normalmente, a hipertensão é uma das maiores causas desse rompimento. Ou a pessoa é hipertensa ou tem alguma malformação nos casos, com alterações de elasticidades que os deixam com facilidade para se romperem". >
O aneurisma, segundo Cabral, é uma dilatação na parede do vaso. "É como uma bexiga que vai se inflando, inflando... E pode se romper. Isso pode acontecer com qualquer artéria do corpo. Mas é muito mais grave se acontecer numa artéria importante". >
Um AVC numa região da fala deixa a pessoa com comprometimentos nessa função. Da mesma forma, se o problema ocorre na região motora, a pessoa fica com dificuldades para se locomover. No entanto, de acordo com o especialista, se acomete a área relacionada à respiração, é mais complicado e a pessoa pode morrer.>
>
Caso também da aorta, a maior e principal artéria do corpo humano, responsável por receber sangue rico em oxigênio do coração e distribui-lo para todo o corpo. "Ela é o vaso mais grosso do corpo. Se ela se rompe, a chance de mortalidade é alta", afirma Cabral, que explica que em pessoas mais jovens, normalmente, o aneurisma ocorre em função de problemas genéticos. Mas em pessoas mais velhas, ele é fruto de doenças como pressão alta, diabetes, colesterol alto, entre outros. >
Apesar de ser um problema grave, ele pode dar alguns sinais. "A pessoa pode sentir uma dor no peito, tontura, sudorese, desmaio. É algo progressivo, ou seja, vai piorando", aponta o médico>
Alguém que já teve um AVC, precisa de um acompanhamento médico de perto. "A pessoa precisa controlar os fatores de risco, principalmente a hipertensão, o diabetes, o colesterol. Ela deve fazer exames periódicos, como exames de imagem, para acompanhar isso. Eles podem detectar se há vasos dilatados, com chance de rompimento. E se há alguma possibilidade de intervenção cirúrgica preventiva. É importante destacar, porém, que nem todos os casos são detectados nos exames", observa Hebert Cabral. >
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta