Publicado em 12 de agosto de 2019 às 18:12
- Atualizado há 6 anos
O inverno está a todo vapor e a Revista.Ag segue circulando por diversos lugares que são a cara da estação. E não poderíamos deixar de falar sobre os projetos de casas de montanhas. Afinal, cada vez mais, para fugir da vida agitada da cidade, os capixabas escolhem como segunda casa o sossego das montanhas capixabas. E por isso, os condomínios residenciais por lá viraram referência não só para quem procura descansar com a família, ter contato com a natureza, e lazer ao ar livre para os filhos, como também exemplo de arquitetura, projetos pensados para acolher, receber, e, claro, relaxar.>
Um exemplo é o condomínio Espelho d’Água, em Domingos Martins, a 50km de Vitória. São 230 mil metros quadrados de Mata Atlântica e 60 mil m² de área de lazer. As quintas destinadas às residências variam de 2 a 7 mil metros quadrados de área proporcionando espaço para projetos de casas amplas com pomar, lazer e privacidade.>
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Atendendo a característica de preservar a individualidade das famílias que residem no local, mesmo em um ambiente de convivência em conjunto, o empresário Cláudio Chieppe Kroeff, sócio administrador da LC Empreendimentos, incorporadora do condomínio, explica que no local é possível observar diferentes tendências e estilos nas casas. “Cada uma tem seu charme particular, a personalidade de cada condômino. Mas sem dúvidas, é possível enxergar na maioria delas características comuns que os condôminos não abrem mão de ter em seus refúgios nas montanhas capixabas”, conta.>
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ESPAÇOS AMPLOS >
Características comuns em muitas casas por lá são os ambientes mais amplos e pé direito alto, diferente da maioria das casas e apartamentos da cidade. Um exemplo é a casa da Quinta 38, projeto da arquiteta Roberta Guariento. Segundo ela, diferente de projetos em áreas urbanas, as residências de campo têm que ser pensadas para trazer a área externa, a natureza, para o convívio dos moradores, por isso procuramos projetar ambientes amplos e com grandes aberturas que tragam a natureza para dentro da casa. “No caso deste projeto, a família buscava um refúgio onde pudessem desfrutar da natureza. Com isso, projetamos espaços, como a sala de estar, em que as vistas privilegiadas do condomínio pudessem ser protagonistas”, explicou ela.>
ADEGA E INTEGRAÇÃO SOCIAL>
Outro destaque das casas de montanhas, são que seus moradores investem em espaços que talvez não teriam em suas casas na cidade, pela falta de espaço. Como é o caso de uma adega. Para quem aprecia um bom vinho e tem casa de montanha, uma adega é quase indispensável no projeto. Na casa da Quinta 27, por exemplo, a adega intimista além de ter um espaço completo para guardar os vinhos, também possui espaço para receber poucos amigos. E nesse mesmo projeto, sem dúvidas, o destaque fica por conta da preocupação nas áreas sociais, com muitas mesas, cadeiras, banquetas, sofá, poltronas, para receber a todos com conforto.>
CONTATO COM A NATUREZA>
Outra característica das casas de montanhas sem dúvidas são a valorização da área externa voltada para receber e admirar a natureza ao redor. Por isso, deck e varandas são protagonistas na maioria dos projetos. Os moradores investem não só em mobiliário aconchegante e de acordo com o clima, como pensam até em áreas gourmets estruturadas com cozinhas completas, churrasqueiras, lareiras, entre outros itens, que fazem da área externa um dos pontos principais da casa.>
CONFORTO TÉRMICO E ACÚSTICO>
Conforto térmico e acústico também são essenciais nesses locais de altitude e de grande oscilação de temperatura. É por isso, que na maioria dos projetos a preocupação com os tipos de portas e janelas são característica fundamental no processo da construção. Segundo a empresária Roberta Drummond, especialista no assunto, é cada vez maior a demanda por esquadrias de PVC nessas regiões que tenham a função de isolamento térmico e também acústico, ou seja, frio ou calor, elas mantem a temperatura ideal no ambiente e também garantem sossego bloqueando o barulho exterior. “Além disso, esquadrias amplas em casa de montanhas, com grandes portas e janelas, são fundamentais para que o morador aproveite mais a luz do dia e que ele possa de dentro de casa admirar a bela vista lá fora”, complementa ela.>
Nesse quesito, o quarto da Quinta 79, projeto de Henrique Gasparini para a LC Empreendimentos, representa bem o uso das esquadrias para proporcionar conectividade do interior com o exterior. Ou seja, a pessoa de dentro do quarto tem uma visão privilegiada da paisagem externa, tudo com conforto térmico necessário, já que as temperaturas na região possuem muitas oscilações de acordo com cada estação.>
LAREIRA>
Se na cidade ela é indispensável, nas montanhas elas são mais que item de decoração. As lareiras trazem não só charme, mas funcionalidade para os dias mais frios nas montanhas. E as opções vão desde lareiras tradicionais às lareiras mais modernas. Alguns moradores apostam não só na lareira na sala de estar, como também nas áreas externas como decks e varandas. Foi o que fez o empresário e condômino do Espelho d’Água, em Domingos Martins, Claudio Chieppe. Na sua quinta, aonde possui espaço para a casa decorada para receber seus clientes e convidados, ele preparou um espaço todo especial com bancos e almofadas com uma lareira a gás no meio. Um ambiente é um convite a encontros intimistas com familiares e/ou amigos para se aquecer sem deixar de curtir ao ar livre.>
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