Em 1983 surgia, na freqüência 820 Khz, a Rádio Gazeta. Por quatro décadas se mantendo como um ambiente de descontração, informação e contato com o público capixaba, sempre buscando inovar. Passados esses anos, o veículo de comunicação segue na busca pela inovação, e por isso, decidiu virar a chave e abrir as portas para a modernidade. Para isso, foi necessário alinhar os avanços tecnológicos com o desejo de se conectar ainda mais com seus ouvintes.
Porém, o primeiro passo não aconteceu neste ano, mas em 2019, quando saiu da frequência AM para a FM. Isso porque o Ministério das Comunicações informou que a migração AM-FM era obrigatória para rádios AM de alcance local, e a Rádio Gazeta se enquadrava neste caso.
Essa mudança, aliás, provocou um avanço tecnológico, possibilitando o acesso ao som com maior qualidade. Entretanto, para manter os ouvintes conectados, foi preciso realizar ajustes na grade, abrindo espaço para uma programação mais musical e atual, tudo isso sem deixar de levar informação.
Outra mudança essencial para esse processo rumo à inovação foi alterar o local da antena de transmissão, saindo da Serra e indo para o Morro da Fonte Grande, em Vitória, a fim de aumentar o alcance da rádio e estar ainda mais próxima ao público da Grande Vitória.
“Essa mudança era necessária. Às vezes, para caminhar para frente é preciso falar 'olha agora eu não sou mais desse jeito, sou de outro' e quem gosta do seu conteúdo vai seguir com você”, conta Tiago Silvares, gerente de rádios da Rede Gazeta.
Em busca de gerar mais conexão com o público, foi necessário repaginar a identidade visual. Antes, o logotipo era uma balão vermelho, que passava ainda a ideia antiga do AM. Agora, um microfone azul está no novo logo, com o objetivo pontual: além de falar, dar voz aos ouvintes. O analista de marketing da Rede Gazeta, Thiago Almeida, afirmou que a troca do logotipo foi crucial para que a Rádio Gazeta conseguisse passar sua mensagem.
“A Rádio Gazeta é uma rádio atual e leva o nome da empresa. Então, ela sai do logo vermelho, para o microfone azul. A construção dela passa para um viés de compartilhar. O microfone representa isso: a Rádio Gazeta está conectada com o ouvinte e o ouvinte fala na Rádio Gazeta, é uma via de mão dupla”, explica Thiago.
Um dos maiores cuidados durante o processo de renovação da marca foi pensar em como alcançar uma nova audiência e manter seus ouvintes fiéis. Seu novo formato foi elaborado para estar ainda mais perto das comunidades da Grande Vitória.
Sempre de olho no futuro, a equipe está programando diversas modificações internas desde seu quadro de locutores até mudar a estética sonora, como vinhetas e jingles.
Um bom exemplo dessas mudanças é que no início desse ano a Rádio Gazeta foi a transmissora oficial da tradicional Festa da Penha e planeja participar de diversos shows e festivais, mas sem perder a tradição de realizar sorteios, como forma de estreitar relações com os ouvintes. Seu plano é usar o passado como base e manter os olhos abertos para o futuro.
*Daisy Silva e Jessica Coutinho são alunas do 26º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Este conteúdo teve a supervisão da editora adjunta Lara Rosado.
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