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O drama dos moradores há quase uma semana sem água em Itapemirim

O drama dos moradores há quase uma semana sem água em Itapemirim

Comunidade de Córrego do Ouro, em Itapemirim, está com problemas no abastecimento desde a última sexta-feira (23), sem previsão de retorno

Publicado em 29 de fevereiro de 2024 às 06:38

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Sara Oliveira
Repórter / [email protected]

Moradores da comunidade de Córrego do Ouro, em Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, estão tendo que arrumar alternativas para lidar com a falta de água que já dura seis dias. Sem abastecimento desde a última sexta-feira (23), a população ainda não tem previsão de quando o problema será resolvido e recorre até a poços de vizinhos para atividades básicas.

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Achei uma falta de respeito, uma idosa operada da vista atravessando a pista com um balde carregando pra fazer almoço. É um absurdo

Vanderleia da Silva Rosa
Auxiliar de Serviços Gerais | Em entrevista á repórter Alice Sousa da TV Gazeta Sul
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Procurado, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itapemirim confirmou a identificação de uma queda na pressão da água desde sexta-feira e que, desde então, atua para rastrear e solucionar o problema, sem previsão de retorno. Durante a semana, caminhões-pipa foram enviados para abastecer a comunidade.

Comunidade de Itapemirim fica três dias sem água após problemas na rede
Caminhão-pipa abastecendo a comunidade na última terça-feira (27). (Leitor A Gazeta)

O aposentado Antônio Carlos Laeber está entre os moradores que recorrem a poços artesianos de vizinhos para conseguir fazer as atividades mais básicas. O balde é carregado nas costas, algo que ele nunca tinha vivido em 22 anos morando na comunidade, não por tantos dias. “Nessa hora a gente tem que arrancar bastante disposição porque não é fácil [...] Fica difícil porque como que a gente vai sobreviver, né? As coisas tudo sujas dentro de casa, em cima da mesa tem um monte de roupa suja. Esses dias todos sem nenhuma solução”, ressalta.

Procurado, o Saae, responsável pelo abastecimento na região, informou que uma força-tarefa com mais de cinco equipes está na comunidade tentando descobrir o que provocou o problema, que ainda não foi normalizado.

Enquanto isso, moradores ficam vigiando a torneira para ver quando a água vai voltar a cair. “No sábado, eles falaram que a água ia chegar meia noite. Não chegou eu fui dormir uma hora da manhã sem tomar banho [...] Eu queria saber deles se esses dias sem água se eles vão cobrar ou vão descontar”, questiona a dona de casa Silvana Rosa.

*Com informações da repórter Alice Sousa, da TV Gazeta Sul.

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