Uma família de Londrina, no Paraná, decidiu iniciar um projeto diferente. Junto ao filho Rafael, de 38 anos, a aposentada Malu Ponce, de 67, tomou uma decisão: percorrer cidades do litoral brasileiro em uma kombi toda reformada. No Espírito Santo, um dos locais que encantou a família foi o município de Marataízes, no Sul do Estado, por onde passaram na última terça-feira (23).
Mãe e filho saíram de Londrina em junho de 2023 e já passaram pelo litoral de São Paulo, do Rio de Janeiro e agora percorrem o Espírito Santo, chegando a Marataízes, no Sul do Estado. O destino é Fortaleza, no Ceará, onde pretendem chegar sem nenhuma pressa, só curtindo cada paisagem.
Rafael, que já tinha feito viagens do tipo, explica que um dos pontos mais positivos da viagem são as mudanças de hábitos. “O corpo se movimenta mais, a gente conhece mais lugares, caminha muito mais para conhecer os lugares. Isso mudou tudo para melhor”, explica.
O filho lembra que morar em uma kombi também inclui passar alguns perrengues. O veículo, que a família buscou no interior de São Paulo para ser reformado, passou por pintura, montagem dos móveis, além da parte elétrica. “É uma kombi modelo 94. A gente sempre encontra uma parte de mecânica nela para poder resolver”, conta.
Um dos pontos que os dois precisaram aprender a lidar é com o medo de dormir em locais inusitados, como posto de combustíveis, ou algum ponto no meio da rua. Para tornar tudo mais confortável, os dois só viajam durante o dia e costumam ficar nas cidades por até três dias, prazo que pode ser estendido caso curtam o local em que estão. “Depois você se adapta tão bem a isso que se torna o melhor lugar do mundo [...] Minha casinha é pequenininha, mas eu amo ela”, brinca Malu.
Juntos, mãe e filho aproveitam a oportunidade para conhecer lugares novos e viver novas experiências juntos. As preocupações do início da viagem, como a idade e as dificuldades que teriam pelo caminho, vão ficando cada vez mais distantes. “Eu me preocupei muito, em um primeiro momento, que eu fosse sentir muitas dores, e que eu não fosse suportar. Pelo contrário, eu acho que eu me curei de qualquer dor que eu tivesse. Eu me curei viajando”, conclui Malu.
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