A partir do mês de fevereiro deste ano, a conta de água e esgoto estará mais cara para 67 mil imóveis, entre casas, comércios e indústrias, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. O reajuste - de 8,52% - foi aprovado pela agência reguladora municipal, a Agersa, e ocorre todo os anos.
Para grande parte da população que consome até 10 metros cúbicos de água, a conta vai passar de R$ 70,60 para R$ 76,50. O reajuste desagradou à população. “Para a pessoa que ganha um salário mínimo, pagar aluguel, energia, água, gás e a comida que esta cada vez mais cara” reclamou o aposentado Albner Benedito.
Para 1,5 mil famílias de baixa renda, que recebem até meio salário mínimo, existe o Programa Tarifa Social, que concede isenção de 100% do valor da conta.
Mas, para quem tem que pagar o valor total, vale usar diversas táticas para economizar. “A gente lava a calçada só uma vez na semana, a roupa a mulher junta para lavar de uma vez só”, disse o caminhoneiro Eduardo Santos Oliveira.
Na casa da manicure Andrea Barros, a notícia vai fazer o ano começar com o orçamento mais apertado. Ela conta que chega a pagar até R$ 210 por mês. “É trabalhar mais para pagar mais imposto e mais conta”, contou a manicure à repórter da TV Gazeta Sul, Alice Sousa.
A empresa responsável pelo abastecimento e tratamento de esgoto em cachoeiro. A BRK Ambiental, informou que o aumento é necessário para o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão e recomposição da inflação.
Já a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cachoeiro de Itapemirim (Agersa) disse que o aumento se refere também a parte do investimento de R$ 122 milhões previsto no plano municipal de água e esgoto pelos próximos 20 anos.
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