Na hora de investir economias guardadas, todo cuidado é pouco. Por isso, muitas pessoas recorrem a assessores financeiros ou gerentes de banco para administrar a carteira. Entretanto, esse aconselhamento pode estar relacionado aos interesses de quem recebe a comissão sobre os produtos oferecidos nos bancos ou corretoras de valor.
Você confiaria sua saúde a um médico que recebe comissões e vantagens sobre a venda de medicamentos prescritos? Essa prática, inclusive, é proibida pelo Código de Ética Médica brasileiro.
Porém, no mercado de investimentos financeiros é totalmente diferente. Isso porque a remuneração da maior parte dos profissionais do mercado financeiro é baseada em um modelo conhecido como commission-based. Ou seja, eles são remunerados somente se o investidor adquirir o produto por ele recomendado.
Nesse ponto a atenção precisa ser redobrada, pois se origina o potencial de conflito de interesses, já que o profissional pode ser tendencioso e ofertar os produtos que geram maior remuneração para si ou para a instituição na qual trabalha.
Quem nunca recebeu do gerente do banco uma oferta de um titulo de capitalização, consórcio ou seguro como investimento?
Essa parcialidade foi estudada pelo Conselho de Consultores Econômicos (CEA), em 2015. Segundo a agência do Gabinete Executivo do Presidente dos Estados Unidos, as recomendações inadequadas podem causar perdas para o poupador de até 1% ao ano, sendo que na época do estudo a taxa de juros americana não passava de 0,25% ao ano. Em um cenário de juros de 2,75% ao ano como no Brasil, essas perdas podem ser ainda maiores e isso pode fazer uma grande diferença para o investidor.
Como exemplo, podemos aplicar o mesmo 1% sobre o volume investido por pessoas físicas no segmento de varejo brasileiro. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), referentes a dezembro de 2020, o valor estimado foi de R$ 1,1 trilhão. Portanto, esses investidores teriam perdas de R$ 11,6 bilhões por ano.
Para esse problema, uma solução são gestoras de patrimônio independentes, que possuem uma estrutura de remuneração transparente, conhecida como fee-based.
Sem vínculo contratual com instituições financeiras ou receber comissão pelos produtos de investimento, a remuneração é feita apenas com base no patrimônio investido. Esse é o caso da Alphamar Investimentos, com sede em Vitória.
Atualmente, mais de 80% do mercado norte-americano investe nesse modelo de fee-based e no Brasil a modalidade vem crescendo rapidamente. “Não há dúvida de que essa é a melhor forma de investir, já que promove um maior alinhamento de interesses entre a empresa e o investidor”, afirma Leonardo Perini.
Ele ainda destaca que esse tipo de gestão é feito de forma racional, já que o objetivo é atuar a favor do contratante. “A diferença está no serviço ofertado. Na Alphamar, a alocação é feita em nome do cliente. Com uma gestão profissional existe uma alta convicção nas decisões, que são tomadas com base em critérios exclusivamente técnicos e sem influência emocional”, comenta Leonardo Perini.
Além da tranquilidade para o poupador, outra vantagem é a possibilidade de cashback. Leonardo Perini explica que, em alguns casos, a comissão que seria do assessor é devolvida para o cliente.
Esse valor vai depender da corretora escolhida. Entretanto, Leonardo Perini reafirma que a Alphamar nunca recebe remuneração de corretoras ou bancos, uma vez que realiza um serviço independente.
“Não somos um banco e nem uma corretora. As políticas de investimento são transparentes e o dinheiro sempre fica na conta e CPF do cliente. Como gestora de patrimônio não realizamos nenhum procedimento de transferência ou movimentação bancária para conta que não seja de titularidade do cliente, tudo é feito em nome do cliente e com a máxima transparência”, detalha Leonardo Perini.
Para segurança jurídica dos investidores, as gestoras independentes são autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e cumprem rigorosas obrigações legais como o monitoramento, mensuração e o ajuste constante dos riscos.
Além disso, para exercício da atividade de gestão, os profissionais precisam possuir certificação específica, emitida por instituição autorizada.
Leonardo Perini explica que o primeiro passo é abrir uma conta em alguma corretora parceira. Assim, o acesso aos produtos será permitido para administração dos investimentos em nome do cliente. Os documentos necessários, geralmente, são identidade, CPF e comprovante de residência.
Depois, é feito um questionário com o cliente para análise da atual situação financeira, tolerância a riscos e objetivos. O recomendado é uma carteira balanceada, com percentuais de investimento definidos por critérios técnicos, considerando o perfil do cliente e o cenário econômico.
O diretor Leonardo Perini explica que as taxas de administração e performance são previamente combinadas e previstas em contrato. O cliente pode observar os rendimentos, já descontados os custos, a partir de relatórios enviados para acompanhamento dos investimentos.
Rua Carlos Moreira Lima, nº 90 - Bento Ferreira, Vitória - ES
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