Publicado em 10 de janeiro de 2024 às 05:38
O filho do brasileiro Thiago Allan Freitas afirmou em publicação nesta terça-feira (9) nas redes sociais que o pai foi sequestrado no Equador.>
O filho, que se apresenta como Gustavo, gravou vídeo publicado no Instagram da churrascaria de Thiago em Guayaquil para pedir dinheiro para o resgate. "Enviamos todo o dinheiro que tínhamos, por isso recorro a vocês para ajudarem com qualquer valor. Necessitamos muito e estamos desesperados. Já pagamos US$ 1.100, mas estão pedindo US$ 3.000", afirma.>
Segundo perfil nas redes sociais, Thiago trabalha fazendo churrasco brasileiro em Guayaquil, cidade portuária que é a maior cidade do país, no sudoeste do Equador, centro das disputas entre traficantes dentro e fora das prisões que viu a violência crescer rapidamente nos últimos anos.>
O Itamaraty afirma em nota que acompanha a denúncia do sequestro, mantém contato com a família e busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto a autoridades locais.>
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O Equador vive mais um momento de crise grave de segurança. Após a fuga da prisão do líder de uma das maiores facções criminosas do país, o presidente Daniel Noboa decretou estado de exceção nesta segunda (8). A medida foi seguida de uma onda de terror, com sequestros de policiais, explosões e a invasão de uma emissora de TV.>
Nesta terça (9), Noboa publicou novo decreto em que reconhece estado de "conflito armado interno" no país, no qual classifica facções criminosas como terroristas. Na prática, a medida é uma declaração de guerra civil, que dá às Forças Armadas liberdade para para usar de instrumentos e métodos militares.>
Ao declarar o estado de exceção na segunda-feira, Noboa afirmou que a medida permitiria que as Forças Armadas interviessem no sistema prisional equatoriano. "Não negociaremos com terroristas nem descansaremos enquanto não devolvermos a paz", afirmou ele em vídeo publicado nas suas redes sociais.>
Presídios equatorianos têm vivido conflitos frequentes nos últimos anos, com motins e confrontos que resultam em dezenas de mortes e sequestros de agentes de segurança.>
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