O governo colombiano anunciou nesta quinta-feira (7), o cancelamento de permissões para entrada no país para mais de 300 simpatizantes do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
De acordo com as autoridades migratórias, prefeitos, governadores e deputados estariam utilizando o Cartão de Mobilidade Fronteiriça. O documento permite a entrada de venezuelanos em cidades da Colômbia para estocar alimentos, ir a consultas médicas e, no caso de menores de idade, matricular-se em escolas colombianas.
Christian Krüger, diretor da migração colombiana, explicou que "não faz sentido", enquanto alguns "migram por fome e necessidade", os "seguidores da ditadura" usarem o cartão "para fazer compras, entre outras coisas".
A lista de venezuelanos que tiveram a mobilidade cancelada é encabeçada por parentes do ex-governador do Estado de Táchira, o capitão José Vielma Mora, nomeado por Maduro na pasta de Comércio Exterior.
A permissão também foi cancelada para o governador do Estado fronteiriço de Zulia, Omar Prieto; a prefeita de Caracas, Érika Farias; a vice-presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Sandra Oblitas; o jornalista e ex-vice-presidente do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013), José Vicente Rangel, entre outros.
O governo do presidente colombiano Iván Duque é um dos líderes da pressão diplomática internacional contra o regime de Maduro na Venezuela. Na próxima quarta-feira (13), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, receberá Duque na Casa Branca para discutir questões de segurança.
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