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Jeep Commander se atualiza para continuar como referência entre SUVs grandes no Brasil

Jeep Commander se atualiza para continuar como referência entre SUVs grandes no Brasil

Para celebrar os dez anos de produção no território nacional, a Jeep destaca as mudanças promovidas no modelo que é líder de vendas da categoria de carros de 7 lugares

Publicado em 19 de agosto de 2025 às 18:51

 - Atualizado há 4 meses

Jeep Commander Blackhawk
O Commander foi lançado no Brasil em 2021; modelo é produzido no Polo Automotivo de Goiana, Pernambuco, e derivado do Compass Crédito: Jeep/Divulgação

Lançado no Brasil em 2021, produzido no Polo Automotivo de Goiana, Pernambuco, e derivado do Compass, o Commander logo se tornou uma referência na categoria de SUVs grandes no país. Agora, o carro é apresentado com novidades em vários quesitos e acrescentando redução de preço nas cinco versões.

A partir da opção de entrada Longitude, com preço de R$ 220.990 (redução de R$ 19 mil), a Limited a R$ 273.990 (redução de R$ 7 mil), a Overland a R$ 273.990 (redução de R$ 7 mil) – as três empurrados pelo motor turbo T270 –, a Overland, com propulsor 2.2 turbodiesel, a R$ 308.490 (redução de R$ 6 mil) e a topo de linha Blackhawk, com o “torpedo” Hurricane 4, R$ 324.990 (redução de R$ 16 mil). Líder entre os SUVs de sete lugares desde o seu lançamento, o Commander já vendeu mais de 70 mil unidades no Brasil. Para celebrar os dez anos de produção no território nacional, a Jeep destaca as mudanças promovidas no Commander.

Com design renovado, mais recursos de tecnologia e segurança de última geração, o modelo entrega refinamento e vocação aventureira familiar. As maiores atualizações no design incluem o conjunto óptico exclusivo com faróis com assinatura em leds redesenhados, as novas grades frontais, o novo para-choque dianteiro, as novas lanternas com iluminação em leds contínua e novas rodas, também exclusivas, em todas as variantes.

 Jeep Commander Blackhawk
Todas as versões do Commander seguem equipadas com tecnologia de direção autônoma ADAS de nível 2 Crédito: Jeep/Divulgação

No interior, as opções Overland e a Blackhawk ganharam câmera de 360 graus, câmbio “rotary shifter” (comando giratório) em substituição à alavanca tradicional na Overland turbodiesel e na Blackhawk e banco do motorista com ajuste elétrico e acabamento premium em todas as configurações.

Todas as versões do Commander seguem equipadas com tecnologia de direção autônoma ADAS de nível 2. O pacote conta com alerta de colisão com frenagem automática, detecção de ponto cego e de tráfego cruzado, alerta de mudança de faixa, frenagem de emergência para pedestres, ciclistas e motociclistas, detector de fadiga do motorista, reconhecimento de placas de velocidade, comutação automática de faróis, piloto automático adaptativo e detecção de mãos fora do volante.

O Commander é equipado com quadro de instrumentos digital de 10,25 polegadas com alta definição, central multimídia de 10,1 polegadas com Alexa integrada e Wi-Fi Hotspot. 

 Jeep Commander Blackhawk
O grande SUV da Jeep mantém as três opções de motorizações, tendo a “top” Blackhawk o 2.0 turbo Hurricane, com 272 cavalos de potência Crédito: Jeep/Divulgação

 O grande SUV da Jeep mantém as três opções de motorizações, tendo a “top” Blackhawk o 2.0 turbo Hurricane, com 272 cavalos de potência e 40,8 kgfm de torque, uma das Overland o 2.2 Multijet turbodiesel de 200 cavalos e 45,8 kgfm – os dois propulsores associados ao câmbio automático de 9 marchas e à Tração 4x4 Jeep Active Drive Low com seletor de terrenos –, e na Longitude, na Limited e na outra Overland o conhecido turbo T270 da Stellantis, que já equipa outros modelos do grupo.

Com até 176 cavalos e 27,5 kgfm, o motor 1.3 turbo é acoplado no Commander à transmissão automática de 6 velocidades, à tração 4x2 e ao Jeep Traction Control+, sistema de controle que atua quando uma das rodas está com baixa aderência, aplicando torque de frenagem à roda que está escorregando e transferindo por meio do diferencial força para outra roda em contato com o piso.

Jeep Commander Blackhawk
O Commander parte da variante Longitude, com roda de 18 polegadas, ADAS nível 2 e seis airbags Crédito: Jeep/Divulgação

Nos itens de série, o Commander parte da variante Longitude, com roda de 18 polegadas, ADAS nível 2, seis airbags, abertura elétrica do porta-malas, bancos de couro preto, terceira fileira de bancos e som Harman Kardon. A Limited acrescenta o Adventure Intelligence com Alexa integrada, sete airbags, monitoramento de ponto cego, carregador por indução e bancos e painel em couro e suede preto e cinza e ajustes elétricos no do motorista.

A Overland T270 soma rodas de 19 polegadas, bancos em couro e suede marrom, banco do passageiro da frente elétrico, teto solar panorâmico, molduras inferiores pintadas, abertura elétrica do porta-malas com “hands free” e banco do motorista com memória.

A Overland turbodiesel adiciona o novo câmbio “rotary shift”, a tração 4x4 active drive low, o Jeep Off-Road Pages e o seletor de terrenos. Já a Blackhawk tem todos os itens do Overland turbodiesel mais o motor Hurricane, o Performance Pages, as pinças de freio vermelhas, os acabamentos em preto e os bancos com detalhes exclusivos.

Experiência a bordo: um SUV tentador

Jeep Commander Blackhawk
Quatro anos se passaram desde o lançamento do Commander no mercado brasileiro, e a evolução, necessária, no SUV de grande porte está aí Crédito: Jeep/Divulgação

Mendoza, Argentina – Quatro anos se passaram desde o lançamento do Commander no mercado brasileiro, e a evolução, necessária, no SUV de grande porte está aí. No teste a bordo da versão turbodiesel, o Commander manteve as boas características, como no acabamento interno, na posição de dirigir, nas suspensões e no som Harmann Kardon com um grave profundo.

As câmeras de 360 graus foram melhoradas, e isso é outro ponto importante para quem dirige um carro de seu porte, melhorando consideravelmente o seu uso nos grandes centros urbanos. O ADAS de nível 2, já presente desde 2025, traz recursos que aumentam a segurança e o conforto em viagens longas. Apesar do sistema de centralização de faixa não ser o mais preciso do mercado, não ter esse recurso faria o Commander ficar um passo atrás de seus principais concorrentes.

 Jeep Commander Blackhawk
O ADAS de nível 2, já presente desde 2025, traz recursos que aumentam a segurança e o conforto em viagens longas Crédito: Jeep/Divulgação

Mas nem tudo são flores. O sistema de mudança involuntária de faixa é muito intrusivo e, apesar de trazer mais segurança, se torna cansativo em viagens. O ar-condicionado não mudou. E isso faz o motorista lembrar que nos dias mais quentes de verão ele demora para refrigerar a cabine.

Os bancos mais firmes podem parecer desconfortáveis para quem está acostumado aos mais macios, no entanto, o acerto da Jeep em projetá-los assim surge em longos deslocamentos, com o peso do corpo do motorista sendo mais bem distribuído e tornando a viagem menos cansativa.

As mudanças feitas no Commander podem ser consideradas “cirúrgicas”. O grande carro manteve os pontos positivos e evoluiu naqueles em que a concorrência já estava à frente. E com a redução dos preços, o Commander volta a ser um SUV tentador. (colaborou Felipe Hilzendeger, do site “Opinião Sincera”)

Impressões ao dirigir: leveza e esportividade

Jeep Commander Blackhawk
O bem-estar a bordo é reforçado pelo acerto da suspensão, recalibrada na versão Blackhawk Crédito: Jeep/Divulgação

Mendoza, Argentina – Dirigir o Commander Blackhawk com o estonteante motor Hurricane 4 pela belíssima região vinícola de Mendoza foi muito especial. A topo de linha do Commander exibe mais uma vez a extraordinária relação peso-potência de 6,9 kg/cv, que permite acelerar o “carrão” de zero a 100 km/h em sete segundos – tempo superado apenas por modelos esportivos.

A enorme “cavalaria” e o torque elevado do Hurricane 4 explicam a percepção de leveza e agilidade, surpreendentes em um veículo de quase duas toneladas. Depois de um breve “turbolag” no início da aceleração, o motor “enche”, empurrando o corpo do motorista contra o encosto do banco em uma agradável sensação de competição. O câmbio automático de 9 marchas tem “paddles shifters” atrás do volante para trocas ao comando do motorista.

Jeep Commander Blackhawk
O Commander manteve as boas características, como no acabamento interno Crédito: Jeep/Divulgação

Rompendo o bom isolamento acústico, o motor Hurricane se faz ouvir quando exigido com mais impetuosidade, com o Commander legitimamente esportivo podendo chegar a 220 km/h, não atingida no teste por razões óbvias. O bem-estar a bordo é reforçado pelo acerto da suspensão, recalibrada na versão Blackhawk para oferecer consistência para uma pilotagem mais dinâmica, sem sacrificar o conforto.

A suspensão independente nas quatro rodas ganhou ajuste para neutralizar mais os movimentos da carroceria, principalmente em velocidades mais elevadas. O pacote de assistentes à condução ADAS de nível 2 ajuda a evitar incidentes e raspadas, comuns em situações de trânsito caótico e na estrada, embora eventualmente esses sistemas causem sustos pelos alertas e reações um tanto exagerados.

Ficha Técnica

Jeep Commander Blackhawk 2.0 Hurricane AT9

  • Motor: turbo, 4 cilindros em linha, 1.995 cm3, taxa de compressão: 10:1, injeção eletrônica Borgwarner, sistema de injeção direta na câmara
  • Potência: 272 cv a 5.200 rpm
  • Torque: 40,8 kgfm a 3 mil rpm
  • Combustível: gasolina
  • Transmissão: automática de 9 marchas
  • Direção: assistência elétrica
  • Tração: integral
  • Sistema de freios: dianteiro, a disco ventilado, 330 mm de diâmetro, pinça flutuante, traseiro, a disco sólido, 320 mm de diâmetro, pinça flutuante, com ABS e EBD
  • Suspensão: dianteira, tipo MacPherson, rodas independentes, braços oscilantes inferiores com geometria triangular, barra estabilizadora, amortecedores hidráulicos e pressurizados, molas helicoidais, traseira, tipo MacPherson, rodas independentes, links transversais/laterais, barra estabilizadora, amortecedores hidráulicos e pressurizados, molas helicoidais
  • Rodas e pneus: liga de alumínio de 19 polegadas, pneus 235/50 R19
  • Dimensões: 4,76 metros de comprimento, 1,85 metro de largura, 1,72 metro de altura, 2,79 metros de entre-eixos
  • Peso em ordem de marcha: 1.886 kg
  • Capacidade de carga: 540 kg
  • Porta-malas: 661 litros com 5 pessoas, 233 litros com 7 pessoas, 1.760 litros com 2 pessoas
  • Altura mínima em relação ao solo: 20,2 cm
  • Ângulo de entrada: 22,4 graus
  • Ângulo de saída: 25,4 graus
  • Tanque de combustível: 61 litros
  • Preço: R$ 324.990

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